A Polícia Civil prendeu na tarde desta sexta-feira, 8, um homem acusado de agredir a mulher com golpes de marreta na frente da filha, em Araçatuba, interior de São Paulo. A mulher está internada desde a segunda-feira, 2, dia do crime. A filha da vítima, de 13 anos, também foi agredida após se envolver na briga para defender a mãe. O agressor não aceitava a separação proposta pela mulher, após cinco anos de relacionamento. A polícia não divulgou o nome dos envolvidos para proteger a identidade da garota.
A filha contou à polícia que viu o padrasto desferindo marretadas na cabeça da mãe e se atracou com ele. Ela também levou duas marretadas na cabeça e uma nas costas. Vizinhos intervieram e o agressor fugiu. Nesta sexta-feira, ele se apresentou à Delegacia de Defesa da Mulher, prestou depoimento e ficou preso.
Outros casos de violência doméstica levaram cinco suspeitos à prisão entre a noite de quinta-feira e a tarde desta sexta-feira, Dia Internacional da Mulher. Em Boituva, um homem de 46 anos foi preso depois de agredir a filha de 16 anos e a mulher com cintadas. A mulher também recebeu socos. Durante a surra, uma filha de 7 meses do casal também foi atingida por uma cintada. O agressor estava bêbado e a filha tentou impedi-lo de sair de casa naquele estado. As vítimas receberam atendimento no pronto-socorro da cidade.
Ainda em Boituva, um homem de 41 anos foi preso, na madrugada desta sexta, após agredir a ex-companheira, no Residencial Água Branca.
Em Iacri, um homem foi preso em flagrante após golpear a ex-mulher com socos no rosto, na casa dela, na rua Amazonas. Os vizinhos viram as agressões e acionaram a polícia. O agressor atendeu os policiais com a camiseta suja pelo sangue da vítima e ainda se exaltou com a presença deles na casa. O homem precisou ser algemado. A mulher foi levada ao pronto-socorro com ferimentos no nariz, no queixo e na boca.
Na noite de quinta-feira, 7, um homem de 42 anos foi preso em flagrante, acusado de manter a mãe, de 58 anos, em cárcere privado e em condições de maus tratos, no distrito de Porto Primavera, em Rosana.
A polícia precisou arrombar um portão para libertar a mulher. Conforme os policiais, o cachorro do casal estava melhor tratado que a mulher. A nora da vítima também acabou presa por cumplicidade. Os dois foram enquadrados por cárcere privado qualificado - quando supera 15 dias e a vítima é ascendente do agente - e maus-tratos..