Preparando um novo programa que altera o Mais Médicos, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou que o próximo formato irá atender as cidades mais necessitadas e distantes dos grandes centros. A pasta pretende encaminhar ainda no primeiro semestre deste ano um projeto ao Congresso com novas regras para contratação temporária de médicos.
"O programa vai voltar para atender o Brasil profundo que precisa, é lá que temos que atender. É reconhecer a dificuldade da cidadezinha do interior do Agreste de Pernambuco, do interior do Acre, é lá que temos que atuar e é lá que vamos atuar", disse Mandetta durante almoço do Lide com empresários do setor em São Paulo.
O ministro criticou o modelo do programa criado pelo governo do PT e disse que o Mais Médicos começou a servir politicamente para colocar médicos em cidades que não têm indicadores frágeis na saúde pública, como Brasília e municípios próximos a capitais e ao litoral.
Novo organograma
Mandetta prometeu para a próxima quarta-feira, 13, ou quinta, 14, a publicação de um novo organograma da Pasta. Durante almoço do Lide com empresários do setor, Mandetta citou a criação da Secretaria Nacional de Atenção Primária e da Secretaria Nacional da Tecnologia da Informação.
Ele ainda colocou como meta do governo criar um prontuário eletrônico para todos os brasileiros com dados da saúde pública e da saúde suplementar. Também prometeu lançar bases para a criação de um instituto nacional de genética humana.
Mandetta também citou a proposta de criar 400 distritos sanitários entre municípios no País para que os governos locais façam compram conjuntas de materiais. "O Ministério da Saúde se prepara para redesenhar o mapa do nosso país", declarou o ministro.
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