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A reportagem apurou que há imagens captadas por câmeras de segurança do Clube dos Fuzileiros Navais e que podem ajudar a elucidar se houve crime. A vítima morava no Paranoá e era estudante do 4º semestre de letras no Centro Universitário Iesb.
Duas embarcações com 10 bombeiros se deslocaram até o Lago Paranoá para fazer o resgate do corpo. Os militares receberam o chamado de uma pessoa, que avistou o corpo boiando próximo ao Clube Almirante Alexandrino e à Capitania Fluvial de Brasília, por volta das 14h30.
Em choque
Amigos da universitária ficaram em choque com a notícia da morte. Uma amiga que pediu para não ter o nome divulgado disse que estava com ela na mesma festa. “Eu não vi direito. A única coisa que lembro foi ela se distanciando um pouco para ficar com o menino. Depois, eu não a vi mais. Achamos estranho, porque ela sempre avisava onde e com quem iria e nunca deixava de dar notícias”, relata a amiga.
Thales Caldeira, 27 anos, motorista de aplicativo, conheceu a jovem durante uma das corridas e tornou-se amigo dela. “A Natalia era muito tranquila, saímos juntos na sexta-feira (29/3) e o próximo encontro estava marcado para domingo (7/4). Estou chocado com a notícia”, ressalta.
Nas redes sociais, várias pessoas prestaram homenagem a Natalia, que usava o apelido Natally. Ela também atuava como modelo e tinha mais de 45 mil seguidores no Instagram.
A colega da estudante de letras Marianna dos Santos, 19, relembra que Natalia era uma menina sorridente e amorosa com a família e as amigas. “Ela transmitia felicidade, era cheia de luz. Eu a conheci pelo Instagram, pois a achava muito fotogênica. Interagíamos pelas redes sociais”, conta.
Outro caso
Em 15 de fevereiro, bombeiros resgataram o corpo de uma mulher no Lago Paranoá. A vítima foi identificada como Adriana de Mendonça Silva, 35 anos. O cadáver estava na prainha do Lago Norte – também conhecida como Piscinão. A Polícia Civil também ficou responsável pela investigação do caso e determinar como Adriana morreu.
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