Sete meses depois das chamas que atingiram o Museu Nacional do Rio de Janeiro, a instituição que foi residência de um rei e dois imperadores e abrigava mais de 20 milhões de itens não conseguiu mais que R$ 15 mil dos empresários brasileiros. No total, as doações desde o incêndio contabilizam minguados R$ 977 mil. E boa parte delas não veio de brasileiros.
Se o descaso não parecia evidente, a comparação o torna claro. Pouco mais de 24 horas depois do incêndio que destruiu parte da Catedral de Notre-Dame, em Paris, companhias francesas haviam anunciado uma doação de 600 milhões de euros – ou R$ 2,6 bilhões – para a reconstrução da joia arquitetônica medieval e um dos pontos turísticos mais visitados da Europa.
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Logo depois do incêndio, em setembro do ano passado, foi anunciada uma rede de apoio econômico com o aval do governo federal. O grupo reunia federações, grandes empresas, mineradoras e bancos. O grupo chegou a se reunir na semana seguinte à tragédia para discutir o assunto, mas segundo a assessoria do Museu Nacional, nenhum depósito foi feito até agora.
Logo depois do incêndio, em setembro do ano passado, foi anunciada uma rede de apoio econômico com o aval do governo federal. O grupo reunia federações, grandes empresas, mineradoras e bancos. O grupo chegou a se reunir na semana seguinte à tragédia para discutir o assunto, mas segundo a assessoria do Museu Nacional, nenhum depósito foi feito até agora.
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