Sete meses depois das chamas que atingiram o Museu Nacional do Rio de Janeiro, a instituição que foi residência de um rei e dois imperadores e abrigava mais de 20 milhões de itens não conseguiu mais que R$ 15 mil dos empresários brasileiros. No total, as doações desde o incêndio contabilizam minguados R$ 977 mil. E boa parte delas não veio de brasileiros.
Se o descaso não parecia evidente, a comparação o torna claro. Pouco mais de 24 horas depois do incêndio que destruiu parte da Catedral de Notre-Dame, em Paris, companhias francesas haviam anunciado uma doação de 600 milhões de euros – ou R$ 2,6 bilhões – para a reconstrução da joia arquitetônica medieval e um dos pontos turísticos mais visitados da Europa.
Aqui no Brasil, entre os valores destinados à reconstrução via Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN), além de R$ 15 mil repassados por empresas brasileiras, outros R$ 142 mil foram destinados por pessoas físicas. O maior volume veio do exterior: o governo alemão destinou ao museu até o momento 180 mil euros – ou 793 mil. A promessa é que o aporte de recursos possa chegar a 1 milhão de euros, o equivalente a R$ 4,4 milhões. O consulado da Inglaterra destinou ao museu outros R$ 27 mil. No site do SAMN, a entidade pede doações via conta bancária para ajudar no “momento de emergência”. Há uma conta também para quem está no exterior.
Ninguém da SAMM ou da direção do museu quis falar sobre o assunto nesta terça-feira. Na segunda, o Museu Nacional usou sua conta no Twitter para lamentar o incêndio em Notre Dame. “Nossa instituição, que viveu episódio semelhante em sua história recente, se solidariza com os franceses nesse momento”, escreveu.
Se o descaso não parecia evidente, a comparação o torna claro. Pouco mais de 24 horas depois do incêndio que destruiu parte da Catedral de Notre-Dame, em Paris, companhias francesas haviam anunciado uma doação de 600 milhões de euros – ou R$ 2,6 bilhões – para a reconstrução da joia arquitetônica medieval e um dos pontos turísticos mais visitados da Europa.
Aqui no Brasil, entre os valores destinados à reconstrução via Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN), além de R$ 15 mil repassados por empresas brasileiras, outros R$ 142 mil foram destinados por pessoas físicas. O maior volume veio do exterior: o governo alemão destinou ao museu até o momento 180 mil euros – ou 793 mil. A promessa é que o aporte de recursos possa chegar a 1 milhão de euros, o equivalente a R$ 4,4 milhões. O consulado da Inglaterra destinou ao museu outros R$ 27 mil. No site do SAMN, a entidade pede doações via conta bancária para ajudar no “momento de emergência”. Há uma conta também para quem está no exterior.
Rede de apoio
Logo depois do incêndio, em setembro do ano passado, foi anunciada uma rede de apoio econômico com o aval do governo federal. O grupo reunia federações, grandes empresas, mineradoras e bancos. O grupo chegou a se reunir na semana seguinte à tragédia para discutir o assunto, mas segundo a assessoria do Museu Nacional, nenhum depósito foi feito até agora.
Logo depois do incêndio, em setembro do ano passado, foi anunciada uma rede de apoio econômico com o aval do governo federal. O grupo reunia federações, grandes empresas, mineradoras e bancos. O grupo chegou a se reunir na semana seguinte à tragédia para discutir o assunto, mas segundo a assessoria do Museu Nacional, nenhum depósito foi feito até agora.