Uma servidora da Secretaria de Educação foi assassinada dentro da Sede II do órgão, na manhã desta segunda-feira. O crime aconteceu no interior do edifício, localizado na 511 Norte, em Brasília, no Distrito Federal.
Segundo informações da Polícia Miliitar do Distrito Federal, o policial civil Sergio Murilo dos Santos, que teve relacionamento com a vítima, identificada como Debora Tereza Correa, 43 anos, entrou no prédio, disparou contra a servidora e se matou em seguida.
As informações foram confirmadas pelo secretário Rafael Parente, que cancelou a agenda da manhã e se deslocou para o local do crime. Logo depois, ele confirmou a informação também pelo Twitter.
"Houve um homicídio agora na nova Sede II, na 511 norte. Estou a caminho. A Caravana da Educação da Regional do Núcleo Bandeirante está suspensa. O primeiro relato é de que um homem matou a esposa e se suicidou", escreveu.
Ainda de acordo com o secretário, Debora era servidora desde 2001 e já foi lotada em escolas e na Escola de Formação Eape. "É muito triste. Será que vamos ter que colocar detector de metais em todos os lugares? Não queria que chegasse a esse ponto.
Parente disse ainda que o assassino tinha sido namorado de Debora. "Eles se conheciam. Ele chegou aqui procurando por ela, se identificou na entrada e foi até ela. Eles discutiram e, quando ela ia voltar para a sala dela, ele deu os tiros e depois atirou no próprio olho", contou.
Pânico e terror
Segundo colegas, Debora trabalhava em um serviço de atendimento ao público recentemente aberto. "É um lugar que a gente acabou de inaugurar. Vim aqui semana passada desejar felicidades para os servidores e hoje estamos aqui nessa situação", lamentou Parente.
Segundo a servidora Isabel Helena Rabelo, 47 anos, ao ouvir os tiros, muitos pensaram que se tratava de algum objeto caindo. Outros servidores acreditaram ser barulho de uma reforma que está sendo realizada nos banheiros.
"Foram três tiros muitos altos. Pensamos que era armário caindo de tão alto que foi. Quando falaram que era tiro foi um momento de pânico e terror. Todo mundo correndo e descendo as escadas", contou a servidora.
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