O velório de Debora Tereza Correa, 43 anos, está ocorrendo desde às 13h desta terça-feira (21/5), no Templo Ecumênico do cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Morta a tiros pelo ex-namorado Sergio Murilo dos Santos, 51, em um prédio da Secretaria de Educação, onde trabalhava, a professora é a 13ª vítima de feminicídio no Distrito Federal este ano.
Familiares, amigos e colegas de trabalho de Debora se despedirão às 16h30, horário em que está marcado o sepultamento. O adeus deve ser marcado também por um ato contra o feminicídio organizado pelo Sindicato dos Professores (Sinpro), de acordo com Vilmara Pereira do Carmo, coordenadora da Secretaria de Mulheres da entidade. Na manhã desta terça-feira, ocorreu uma manifestação contra a violência que atinge as mulheres.
A família de Sergio Murilo, que cometeu suicídio após matar a ex-namorada, não divulgou informações sobre o enterro do policial civil. "É um momento de muito sofrimento para a família da Debora, mas também para nós. Não queremos a imprensa ou qualquer desconhecido presente na cerimônia. Temos o direito de manter esse momento como algo familiar", disse um parente do agente, pedindo para não ser identificado.
Medida protetiva
Debora Tereza tinha medida protetiva contra Sergio Murilo. Segundo relatos de amigos da vítima, a professora era ameaçada e perseguida pelo policial civil desde o início da breve relação, em 2017. Naquele ano, ela fez o primeiro boletim de ocorrência contra o agente, por ameaça, injúria e dano material, registrado na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam). Em agosto passado, a servidora fez outra ocorrência, desta vez, na 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 1), onde o homem atuava.
A professora e o policial teriam reatado em 2018, mesmo após Debora pedir a medida em agosto. À época, ela morava sozinha no Lago Norte, e Sergio a encontrava no local. No entanto, em setembro, os dois se envolveram em uma briga e a vítima acionou a polícia, alegando que Sergio tinha descumprido as regras da medida.
O agente não foi preso, pois, na delegacia, alegou que Debora permitia a entrada dele no prédio e usou um porteiro como testemunha. Depois dessa situação, a professora cortou a relação, mudou-se para um apartamento na Asa Norte, trocou o número de telefone e passou a atuar na mesma região administrativa onde estava residindo — anteriormente ela trabalhava em Sobradinho, onde o autor do crime morava.
Familiares, amigos e colegas de trabalho de Debora se despedirão às 16h30, horário em que está marcado o sepultamento. O adeus deve ser marcado também por um ato contra o feminicídio organizado pelo Sindicato dos Professores (Sinpro), de acordo com Vilmara Pereira do Carmo, coordenadora da Secretaria de Mulheres da entidade. Na manhã desta terça-feira, ocorreu uma manifestação contra a violência que atinge as mulheres.
A família de Sergio Murilo, que cometeu suicídio após matar a ex-namorada, não divulgou informações sobre o enterro do policial civil. "É um momento de muito sofrimento para a família da Debora, mas também para nós. Não queremos a imprensa ou qualquer desconhecido presente na cerimônia. Temos o direito de manter esse momento como algo familiar", disse um parente do agente, pedindo para não ser identificado.
Medida protetiva
Debora Tereza tinha medida protetiva contra Sergio Murilo. Segundo relatos de amigos da vítima, a professora era ameaçada e perseguida pelo policial civil desde o início da breve relação, em 2017. Naquele ano, ela fez o primeiro boletim de ocorrência contra o agente, por ameaça, injúria e dano material, registrado na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam). Em agosto passado, a servidora fez outra ocorrência, desta vez, na 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 1), onde o homem atuava.
A professora e o policial teriam reatado em 2018, mesmo após Debora pedir a medida em agosto. À época, ela morava sozinha no Lago Norte, e Sergio a encontrava no local. No entanto, em setembro, os dois se envolveram em uma briga e a vítima acionou a polícia, alegando que Sergio tinha descumprido as regras da medida.
O agente não foi preso, pois, na delegacia, alegou que Debora permitia a entrada dele no prédio e usou um porteiro como testemunha. Depois dessa situação, a professora cortou a relação, mudou-se para um apartamento na Asa Norte, trocou o número de telefone e passou a atuar na mesma região administrativa onde estava residindo — anteriormente ela trabalhava em Sobradinho, onde o autor do crime morava.