O Ministério Público de Goiás entregou à Justiça nova denúncia criminal contra o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, agora por estupro de vulnerável de seis vítimas. Ele já acumula nove acusações formais da Promotoria.
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Ministro do STJ estica internação de João de Deus por mais 30 diasMédicos querem pedir que Justiça prorrogue internação de João de DeusHospital determina que mulheres só atendam João de Deus acompanhadasSegundo a força-tarefa do Ministério Público criada para apurar as denúncias contra o médium, as agressões relatadas nesta nova denúncia foram praticadas em sala privativa de atendimento individual contra jovens do Distrito Federal, São Paulo, Rio, Minas e Paraná.
Outras quatro mulheres violentadas pelo médium, cujos crimes já prescreveram, foram arroladas como testemunhas nesta denúncia. O Ministério Público indica que o médium "se aproveitava de vulnerabilidades apresentadas pelas vítimas ou de sua situação de superioridade para consumar as agressões sexuais". Uma vítima é portadora de deficiência visual, diz a Promotoria.
João de Deus foi preso preventivamente em dezembro de 2018, em meio às denúncias de abuso sexual contra mais de 500 mulheres. A Promotoria de Abadiânia, em Goiás, recebeu mais de 330 denúncias de vítimas de 14 Estados e de outros seis países.
Após passar cerca de três meses preso, o médium foi transferido para um hospital em março, onde deve ficar pelo menos até o início de junho, por determinação do ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Desde que se tornou alvo da série de acusações, João de Deus tem negado os crimes, por meio de sua defesa..