Após cinco anos de maus-tratos, a menina de 8 anos que presenciou a morte do irmão de criação, Rhuan Maycon, 9, não consegue ficar na presença de homens. Ela era criada pela mãe, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28, e pela madrasta Rosana Auri da Silva Cândido, 27, mãe do garoto. As mulheres são acusadas de matar e esquartejar o menino na noite de sexta-feira (31/5), na frente da garota, que carrega o trauma do crime.
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Menino assassinado pela mãe e a companheira dela sofreu maus tratos por cinco anosMãe e companheira esquartejam filho de 9 anos no Distrito Federal Corpo encontrado esquartejado em bueiro é de segurança de restauranteCaso Rhuan: Bolsonaro lamenta que Constituição não permita prisão perpétuaRhuan Maycon, menino esquartejado pela mãe, é velado em Rio BrancoMulheres podem ter esquartejado menino após pensão ser suspensaO pai da pequena, o agente penitenciário Rodrigo Oliveira, desembarcou em Brasília nesse domingo (2/6) para buscar a filha, que ele procurava há cinco anos. Kacyla e Rosana fugiram com as crianças do Acre e passaram por diversos estados, até serem presas depois de matarem Rhuan. Após o crime, a garota foi levada a um abrigo de Taguatinga.
O reencontro entre pai de filha aconteceu ainda no domingo, no entanto, a garota estava bastante assustada, com machucados no pescoço, cortes na cabeça e pés ressecados. De acordo com o Conselho Tutelar, as investigadas ensinaram a criança que ela não poderia confiar em homens, que eles iriam machucá-la.
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