O Ministério Público de Goiás ofereceu nesta quarta-feira, 5, mais uma denúncia contra o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus. Na ação, são dez vítimas que relatam ter sido abusadas durante atendimento coletivo na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, município localizado a 89 quilômetros de Goiânia.
João de Deus está internado no Instituto de Neurologia de Goiânia desde março, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou nesta terça, 4, que ele volte à prisão.
Nesta nova denúncia apresentada contra João de Deus, a Promotoria sustenta que ele "aguardava em uma espécie de "trono" para ter contato direto durante o atendimento com as vítimas, que eram levadas a esfregar as mãos no órgão genital do médium".
As informações foram divulgadas pela Assessoria de Imprensa do Ministério Público de Goiás nesta quarta-feira, 5.
As dez vítimas que acusam João de Deus são do Distrito Federal, São Paulo e Paraná. Além delas, outras cinco mulheres, do DF, Goiás e São Paulo, foram arroladas como testemunhas porque os crimes de que foram vítimas prescreveram.
Ao todo, oito ações penais por crimes sexuais já foram protocoladas no Fórum de Abadiânia e 90 vítimas denunciaram o médium. A primeira denúncia contra João de Deus foi levada à Justiça em 9 de janeiro.
Além dos crimes sexuais, pesam contra o médium duas denúncias por porte ilegal de armas e, ainda, uma ação de ressarcimento de danos morais.
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