O presidente Jair Bolsonaro defendeu, pelas redes sociais, prisão perpétua às acusadas de matar e esquartejar o menino Rhuan Maycon, de 9 anos, em Samambaia Norte. A postagem foi feita no Twitter na tarde desta terça-feira (18/6).
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Mãe e companheira esquartejam filho de 9 anos no Distrito Federal Mulheres podem ter esquartejado menino após pensão ser suspensaIrmã de criação de menino esquartejado tem medo da presença de homens Ministério Público denuncia assassinas de Rhuan Maycon por cinco crimesEm menos de 40 minutos, a postagem teve mais de 3,6 mil compartilhamentos, 1,6 mil comentários e 1 mil curtidas.
O menino foi assassinado pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Candido, 27, e pela companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28, em 31 de maio. Um ano antes de ser brutalmente morto, Rhuan teve o pênis amputado em uma cirurgia caseira.
É a primeira vez que o presidente se pronuncia sobre o caso, mas o filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), já havia comentado nas redes sociais sobre a crueldade do crime, e relacionando o assassinato com "ideologia de gênero".
Relembre o caso
Rosana e Kacyla assassinaram Rhuan no fim da noite. O garoto estava dormindo quando recebeu diversos golpes de faca. Em seguida, ele teve o rosto desfigurado, foi decapitado e esquartejado. As mulheres ainda tentaram queimar a carne dele em uma churrasqueira, para poder descartá-la em um vaso sanitário. No entanto, pararam por causa da grande quantidade de fumaça.
Elas distribuíram as partes do corpo do menino em uma mala e duas mochilas escolares. Rosana jogou um dos itens em um bueiro de Samambaia, mas foi vista por pessoas que estavam na rua.
O corpo do menino Rhuan foi velado no Cemitério Morada da Paz, em Rio Branco (Acre), onde moram os familiares dele. Uma menina de oito anos, filha apenas de Kacyla, e irmã de criação de Rhuan, foi morar com a família paterna, no Acre, após o crime.
Kacyla fugiu com a filha de Rio Branco, em 2014, junto com Rosana e Rhuan. Eles passaram por dezenas de endereços, como Trindade (GO), Goiânia (GO) e Aracaju (SE), até chegar ao Distrito Federal. Há dois meses, moravam em Samambaia, na casa onde o garoto foi assassinado e esquartejado..