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Estado de Minas

Deputada Flordelis é investigada pela morte do marido

Delegada responsável pela investigação disse que todos na casa no momento do assassinato estão sendo investigados


postado em 22/06/2019 06:00 / atualizado em 22/06/2019 08:36

(foto: Reprodução/Facebook)
(foto: Reprodução/Facebook)

Em mais um capítulo da investigação acerca da morte do pastor Anderson do Carmo, assassinado no último domingo, 16, a delegada responsável pelo caso afirma que todos que estavam na casa no momento do crime são potenciais suspeitos, inclusive a mulher de Carmo, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ).

Barbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), no Rio de Janeiro, ainda afirmou que não há conhecimento da natureza do crime, mas que indícios apontam para o envolvimento da família: "Não podemos descartar ninguém que estava próximo da cena do crime. Provavelmente, a motivação do crime é relacionada a uma questão que envolve a família, mas não se sabe de que natureza. Tudo indica que tem relação com as relações familiares, quem convivia com a vítima".

A delegada falou ao programa RJ2 da rede Globo, nesta sexta-feira (21/6).

Bárbara Lomba, delegada titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo:
Bárbara Lomba, delegada titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo: " Não está esclarecida a motivação, se a execução aconteceu daquela forma que foi narrada, se são só essas as pessoas envolvidas. Muita coisa está indefinida. São muitas as motivações possíveis, pode ser mais de uma. E não está comprovada a relação extraconjugal" (foto: JOSé LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)


Depoimento de filho

Após a prisão de dois filhos do casal (Lucas, 18 anos, e Flávio dos Santos, 38) na última quinta-feira (20/6) após confissão de envolvimento no crime, outro filho de Flordelis e Carmo — que não teve o nome divulgado — prestou depoimento à polícia afirmando que a mãe e três irmãs podem estar envolvidas no crime.

De acordo com o garoto em depoimento obtido pelo portal G1, as mulheres colocavam remédio na comida do pastor e que o pai recebia ameaças de morte. Ainda segundo o jovem, o irmão Flávio estava ao lado do corpo após o assassinato recolhendo uma mochila de couro e o telefone do pastor, que supostamente teria sido entregue a deputada. A polícia ainda não tem a posse do celular. Ele ainda afirmou que o comportamento dos parentes durante o velório era um "teatro".


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