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Estado de Minas

Flordelis cita calúnias e defende os filhos após morte de marido

Em seu perfil no Instagram, a parlamentar disse que vem sendo alvo de calúnias e notícias confusas relacionadas ao assassinato de Anderson


postado em 23/06/2019 10:28

(foto: Reprodução/Instagram )
(foto: Reprodução/Instagram )

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) usou as redes sociais para se defender de acusações envolvendo a morte do marido, o pastor evangélico Anderson do Carmo, 49 anos, no último domingo (16). Em seu perfil no Instagram, a parlamentar disse que vem sendo alvo de calúnias e notícias confusas relacionadas ao assassinato de Anderson.

“A semana me passou a ideia de que o tempo parou. A dor é enorme, pela perda e pelas calúnias e notícias confusas que, a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se lá de onde. Já falaram ter sido um crime passional, já disseram ser um crime por dinheiro, já incluíram a infidelidade”, defendeu-se, na rede social.

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Faz uma semana que perdi meu marido. Quem conheceu a minha vida com ele imagina a falta que ele me faz e pode imaginar o quanto estou atordoada. Mas, sou forte. Deus me fortalece. Por isso, não perco a fé. Canto em silêncio uma das músicas que sempre me deu muita força: %u201CVolta por Cima%u201D %u201DQuem impedirá o agir de Deus?%u201D. Deus tem me dado forças. Vejo isso no olhar dos meus meninos e das minhas meninas, minhas filhas e meus filhos, frutos da minha uma dedicação férrea à vontade de fazê-los felizes. A semana me passou a ideia de que o tempo parou. A dor é enorme, pela perda e pelas calúnias e notícias confusas que a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se lá de onde. Já falaram ter sido um crime passional, já disseram ser um crime por dinheiro, já incluíram a infidelidade. Acusam meus meninos, mas eu tenho esperança dos acusadores estarem errados e quero muito confiar na Justiça. É uma dor, às vezes, insuportável. O crime aconteceu na nossa casa e isso me faz reviver aquele momento trágico cada minuto em que estou presente. A imprensa não me deixa em paz. Na segunda-feira, serei ouvida pela polícia. O primeiro depoimento como manda a lei. Já fiz isso várias vezes. A primeira, poucas horas após o crime. Sem direito ao luto. Na terça-feira, à tarde, falarei com a imprensa . Um calvário necessário, para ver se consigo aplacar as insinuações, as dúvidas que criam versões desencontradas. Quem sabe, conseguirei? Peço as orações, mesmo daqueles que sem conhecer a história me condenam e condenam meus filhos. A todos os que acreditam em Deus, eu peço as orações para que se faça Justiça. Nossa última sessão de fotos!

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Na postagem, Flordelis se diz atordoada com a perda de Anderson. “Faz uma semana que perdi meu marido. Quem conheceu a minha vida com ele imagina a falta que ele me faz e pode imaginar o quanto estou atordoada. Mas, sou forte. Deus me fortalece. Por isso, não perco a fé", desabafou.

Ela também se manifestou sobre os dois filhos do casal que estão com a prisão temporária decretada por 30 dias pela Justiça. Flávio dos Santos Rodrigues, 38 anos, já confessou à polícia que foi ele quem matou o pai adotivo. Ele é filho biológico apenas de Flordelis. Já um dos filhos adotivos do casal, Lucas Cézar dos Santos Souza, 18 anos, foi quem comprou a arma usada no crime.

“Acusam meus meninos, mas eu tenho esperança de os acusadores estarem errados e quero muito confiar na Justiça. É uma dor, às vezes, insuportável. O crime aconteceu na nossa casa e isso me faz reviver aquele momento trágico cada minuto em que estou presente”, avaliou. Flordelis tem 55 filhos, sendo 51 adotados.

A parlamentar foi convocada a depor amanhã (24) na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, que investiga a morte do pastor. “Na segunda-feira, serei ouvida pela polícia. O primeiro depoimento, como manda a lei. Já fiz isso várias vezes. A primeira, poucas horas após o crime. Sem direito ao luto”, explicou no texto postado no Instagram. 

A deputada federal disse também que, no dia seguinte ao depoimento, vai conversar com os jornalistas. “Na terça-feira (25), à tarde, falarei com a imprensa. Um calvário necessário, para ver se consigo aplacar as insinuações, as dúvidas que criam versões desencontradas. Quem sabe, conseguirei? Peço as orações, mesmo daqueles que, sem conhecer a história, me condenam e condenam meus filhos”.


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