O empresário que arrastou a vendedora de balões Marina Izidoro de Morais, 63 anos, e a passageira do carro dirigido por ele foram indiciados por roubo com concurso de pessoas. Investigadores da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro) concluíram que o casal, de comum acordo, e com divisão de tarefas, subtraíram as mercadorias da vítima e a arrastaram por cerca de 100 metros no asfalto. Antes de relatar o inquérito, policiais vão intimar os acusados para serem ouvidos na condição de envolvidos — o primeiro depoimento foi com base em termo de declaração.
Willian Weslei Lelis Vieira, 34 anos, e a passageira do veículo, de 28 anos — a polícia não informou o nome dela — disseram que tudo "não passou de uma brincadeira". Dono de uma empresa de factoring, Willian alegou não ter notado que a vendedora de balões, Marina Izidoro, estava presa ao carro.
O delegado Josué Ribeiro, chefe da 12ªDP, afirmou que intenção do casal era subtrair os balões. "Diante disso, e, pelo fato de a vítima ter sido arrastada, configura roubo com violência a pessoa e não um furto acumulado com lesão corporal", esclareceu.
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Entenda o caso
O crime aconteceu as 19h45 de 15 de junho, na porta de uma escola particular em Taguatinga Sul, onde era realizada uma festa junina. Marina, que é diarista, vendia balões por R$ 15 cada. À polícia, ela contou que o casal se aproximou e pediu desconto para três bexigas. Ela, então, pediu R$ 10 por cada, mas os acusados teriam dito ter só R$ 25. Nesse momento, a passageira puxou a mercadoria da mão de Marina, fechou o vidro e Willian arrancou com o carro, uma Mercedez-Benz. Ela ficou presa às cordas do balão e foi arrastada pelo asfalto.
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