Um barqueiro afirmou à Polícia Civil que em março foi contratado por um homem que jogou armas no mar a cerca de 1.800 metros da costa. A polícia suspeita que era um aliado de Ronnie Lessa, preso em 12 de março sob acusação de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, um ano antes, no centro do Rio. A polícia investiga se uma das armas seria a submetralhadora usada na execução.
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Acusados de matar Marielle participam de audiência por videoconferênciaAcusado de matar Marielle Franco presta depoimento nesta sexta-feiraJustiça libera suspeito de guardar armas de réu no caso MariellePM suspeito de obstruir investigação em caso Marielle é presoSuspeitos clonaram carro usado em assassinato de Marielle, diz políciaSegundo a Polícia Civil, o pescador narrou ter sido procurado por um homem, que chegou de táxi ao Quebra-Mar, em 14 ou 15 de março, e disse que queria contratar uma embarcação para fazer pesca submarina perto das Ilhas Tijucas. O barqueiro aceitou o serviço por R$ 60.
Segundo ele, o homem aparentava ter entre 30 e 35 anos, tinha porte atlético e os braços cobertos por tatuagens. Ele entrou no barco com uma caixa de papelão e uma mala grande, onde o barqueiro acreditava que havia arpões e material de pesca. Ao chegar perto das Ilhas Tijucas, o homem retirou da mala o armamento, que incluiria fuzis e a submetralhadora.
Em março e abril, equipes da Marinha e do Corpo de Bombeiros realizaram buscas na região onde o armamento foi jogado, com auxílio de sonar, mas até agora nada foi encontrado. Para a Polícia Civil, quem descartou as armas foi um comparsa de Lessa conhecido como Márcio Gordo. Outras três pessoas teriam participado e são investigadas por obstrução..