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Estado de Minas

STJ aceita queixa-crime contra desembargadora no caso Marielle

Após o assassinato da vereadora, a desembargadora Marília Castro Neves afirmou em rede social que Marielle estava 'engajada com bandidos'


postado em 07/08/2019 19:28

A família da parlamentar entrou com uma ação contra a desembargadora pela ofensa(foto: Reprodução/Facebook)
A família da parlamentar entrou com uma ação contra a desembargadora pela ofensa (foto: Reprodução/Facebook)
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou, nesta quarta-feira (7/8), queixa-crime contra a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) por ofensas contra a vereadora Marielle Franco (RJ-PSol), assassinada em março do ano passado. 
 
Após a morte de Marielle, Neves afirmou em rede social que a vereadora "estava engajada com bandidos e que teria sido eleita com a ajuda de facções criminosas". A família da parlamentar entrou com uma ação contra a desembargadora pela ofensa. 
 
A desembargadora também ficou conhecida por criticar na internet a professora Débora Sebara, portadora de Síndrome de Down, e questionado a capacidade dela de exercer a profissão em sala de aula. 
 
Em abril do ano passado, Neves pediu desculpas nas redes sociais pelo caso de Marielle, de Débora e também para o ex-deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ) — após dizer que o político merecia ir para um paredão de fuzilamento.


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