A detenta Elize Araújo Kitano Matsunaga, condenada em 2016 por matar e esquartejar o presidente da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, em 2012, desistiu de deixar temporariamente a cadeia na "saidinha" do Dia dos Pais. Elize havia conseguido a progressão da pena para o regime semiaberto, e sua saída temporária estava autorizada pela Justiça.
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Justiça autoriza Elize Matsunaga a cumprir pena no semiabertoSTJ reduz para 16 anos a pena de Elize Matsunaga, que matou o marido em 2016Atraso na entrega de presídio agrava a superlotação de cadeia onde morreram 58Beira-Mar quer vender suvenir de dentro da cadeiaPolícia indicia filhos de Flordelis por assassinato de pastorLeia Mais
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Justiça autoriza Elize Matsunaga a cumprir pena no semiabertoSTJ reduz para 16 anos a pena de Elize Matsunaga, que matou o marido em 2016Atraso na entrega de presídio agrava a superlotação de cadeia onde morreram 58Beira-Mar quer vender suvenir de dentro da cadeiaPolícia indicia filhos de Flordelis por assassinato de pastorCom duração de até sete dias, a "saidinha" é concedida em cinco datas comemorativas no Estado de São Paulo: Natal/ano-novo; Páscoa; Dia das Mães; Dia dos Pais; e Dia de Finados.
Nos dias que antecedem essas datas, o juiz da Vara de Execuções Penais edita uma portaria que determina os critérios para concessão do benefício da saída temporária e as condições impostas aos presos, como o retorno no dia e hora determinados.
Durante a "saidinha", o preso deve manter o mesmo comportamento que tem dentro do presídio ou no trabalho externo. Ele não pode, portanto, frequentar bares, boates, embriagar-se, andar armado ou praticar qualquer delito.
Relembre a condenação de Elize Matsunaga
Em dezembro de 2016, em resultado surpreendente, a bacharel em Direito Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão em regime fechado por ter matado e esquartejado o marido, em 2012.
A pena máxima prevista para os dois crimes era de 33 anos de reclusão, mas o Conselho de Sentença eliminou duas das três qualificadoras no homicídio. Apesar de comemorar o entendimento dos jurados, a defesa de Elize considerou a pena alta e recorreu.
Na época, os advogados de defesa tentaram reconstruir o passado humilde de Elize, como uma menina que saiu do interior do Paraná e se prostituiu para pagar a faculdade.
"Nem sempre a violência é física. O olho roxo desaparece; o sentimento, jamais", afirmou o advogado Luciano Santoro.
A pena foi recalculada para 18 anos e nove meses, em razão do tempo de Elize na prisão e trabalhos realizados na penitenciária. Depois, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu para 16 anos e três meses..