O desmatamento na Amazônia aumentou 15% nos últimos 12 meses, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Entre agosto de 2018 e julho de 2019, foram desmatados 5.054 km². Pará, Amazonas e Mato Grosso lideram o ranking do período.
A estatística foi divulgada pela ong um dia depois do anúncio do fim do Fundo Amazônia, financiado pela Alemanha e Noruega. Mais de R$ 100 milhões seriam usados para proteger a floresta e desenvolver projetos na região.
O Imazon é uma associação sem fins lucrativos qualificada pelo Ministério da Justiça. O sistema usado pelo instituto tem uma metodologia diferente da usada pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e monitora uma região um pouco menor. No entanto, os dados convergem nos indicativos de crescimento do desmatamento.
A organização não é ligada ao Inpe, que no início de agosto divulgou que o desmatamento cresceu 278% no mês de julho, e foi rechaçada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Segundo a ong, somente em julho de 2019, mês que fecha o calendário oficial do desmatamento, a destruição das florestas somou 1.287 km². É um aumento de 66% em relação a julho de 2018. O Acre, que tradicionalmente não costuma aparecer na lista dos estados que mais desmatam, ocupou a terceira posição do ranking com um aumento de 257% no mês.
Os municípios com maiores áreas desmatadas, em julho de 2019, foram Altamira (128 km²) e São Félix do Xingu (96 km²), no Pará, e Porto Velho (78 km²), em Rondônia.
A Unidade de Conservação com a maior área desmatada (82 km²), em julho de 2019, foi a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, no Pará. Em Rondônia estão localizadas as outras duas Unidades de Conservação com maior área desmatada no mês: Florex Rio Preto-Jacundá e Resex Jaci-Paraná que perderam 40 e 25 km², respectivamente.
Outro ponto de alerta é o desmatamento em Terras Indígenas. As três áreas indígenas mais desmatadas em julho ficam no Pará: as reservas Apyterewa e Trincheira Bacajá, ambas no sudoeste do estado, e a reserva Ituna/Itatá, no sudeste do Pará.
A estatística foi divulgada pela ong um dia depois do anúncio do fim do Fundo Amazônia, financiado pela Alemanha e Noruega. Mais de R$ 100 milhões seriam usados para proteger a floresta e desenvolver projetos na região.
O Imazon é uma associação sem fins lucrativos qualificada pelo Ministério da Justiça. O sistema usado pelo instituto tem uma metodologia diferente da usada pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e monitora uma região um pouco menor. No entanto, os dados convergem nos indicativos de crescimento do desmatamento.
A organização não é ligada ao Inpe, que no início de agosto divulgou que o desmatamento cresceu 278% no mês de julho, e foi rechaçada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Segundo a ong, somente em julho de 2019, mês que fecha o calendário oficial do desmatamento, a destruição das florestas somou 1.287 km². É um aumento de 66% em relação a julho de 2018. O Acre, que tradicionalmente não costuma aparecer na lista dos estados que mais desmatam, ocupou a terceira posição do ranking com um aumento de 257% no mês.
Os municípios com maiores áreas desmatadas, em julho de 2019, foram Altamira (128 km²) e São Félix do Xingu (96 km²), no Pará, e Porto Velho (78 km²), em Rondônia.
A Unidade de Conservação com a maior área desmatada (82 km²), em julho de 2019, foi a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, no Pará. Em Rondônia estão localizadas as outras duas Unidades de Conservação com maior área desmatada no mês: Florex Rio Preto-Jacundá e Resex Jaci-Paraná que perderam 40 e 25 km², respectivamente.
Outro ponto de alerta é o desmatamento em Terras Indígenas. As três áreas indígenas mais desmatadas em julho ficam no Pará: as reservas Apyterewa e Trincheira Bacajá, ambas no sudoeste do estado, e a reserva Ituna/Itatá, no sudeste do Pará.