Dom Walmor, arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se pronunciou, na tarde desta sexta-feira, em defesa da preservação de toda a região amazônica. O bispo levantou questões como a responsabilidade dos brasileiros em assumir a missão de proteger a floresta.
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Manifestantes lotam embaixadas brasileiras e exigem que Bolsonaro atue em defesa da Amazônia G7 trabalha sobre uma resposta concreta aos incêndios na AmazôniaMacron acusa Bolsonaro de 'mentir' e França se opõe ao acordo UE-MercosulDom Walmor ainda garantiu que “sem assumir esse compromisso, todos sofrerão com perdas irreparáveis”.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre janeiro e agosto deste ano, as queimadas aumentaram 83% em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa o maior número registrado nos últimos sete anos, com 73.843 pontos de incêndios. “Absurdos incêndios e outras criminosas depredações requerem agora posicionamentos adequados e providências urgentes”, garantiu Dom Walmor.
No Brasil, os protestos em defesa da Amazônia estão programadas para sexta-feira, em São Paulo e Rio de Janeiro. Os maiores públicos são esperados nestas cidades e em Belo Horizonte e Manaus, durante o fim de semana.
“O meio ambiente precisa ser tratado nos parâmetros da economia integral, em sintonia com o seguimento do papa Francisco em sua carta encíclica Laudato si' (de 24 de maio de 2015), sobre o cuidado com a casa comum” disse o presidente da CNBB. “O sínodo dos bispos sobre a Amazônia, em outubro próximos, em sintonia com a convocação do papa Francisco, é um sinal de esperança e fonte de indicações importantes no dever de preservar a vida a partir do meio ambiente”, concluiu o arcebispo.
*A estagiária está sob a supervisão da subeditora Ellen Cristie. .