Um novo vazamento de óleo foi registrado em empreendimentos da Petrobras nesta terça-feira, 27. Desta vez, na Refinaria Abreu e Lima, que fica no Complexo Industrial de Suape, em Pernambuco. Funcionários da estatal estão tentando controlar o incidente, mas o resíduo do processamento de petróleo já atinge a área de mangue e o mar que fica nas margens da refinaria.
Quem passa pela rodovia que leva ao empreendimento, e também à praia de Porto de Galinhas, pode ver caminhões tanque tentando retirar o óleo do local. Segundo o Sindicato dos Petroleiros de Pernambuco (Sindipetro-PE), um caminhão já saiu carregado de óleo e mais dois veículos desse tipo trabalham no local. "É um crime ambiental", afirma o coordenador do Sindipetro-PE, Rogério de Almeida. Ele afirma que vai apresentar denúncia sobre o incidente ao Ministério Público e à Agência Nacional de Petróleo.
A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) também foi informada sobre o incidente e está no local para analisar o impacto ambiental do problema. Segundo a CPRH, o óleo não é inflamável e está sendo contido pela Refinaria Abreu e Lima. Ainda de acordo com a agência, a refinaria instalou sete barreiras de contenção de óleo no mangue e vai tratar o material que está sendo recolhido pelos caminhões de sucção.
O Sindipetro, por sua vez, afirma que as notícias sobre o vazamento vieram à tona a partir da noite dessa segunda-feira, 26, mas podem ser fruto de um problema mais antigo: a falta de manutenção e a redução do quadro de pessoal da refinaria, que, segundo o sindicato, são resultado da redução orçamentária da Petrobras.
Coordenador do Sindipetro-PE, Rogério Almeida explicou que hoje só um funcionário cuida da Estação de Tratamento de Detritos Industriais da refinaria, que recebe e trata o resíduo do processamento de petróleo para que somente água seja expelida para o meio ambiente, mas, desta vez, recebeu uma grande quantidade de óleo e não conseguiu contê-lo.
"A Petrobras está reduzindo seu quadro em todo o Brasil. Só aqui o número de trabalhadores caiu de 220 para 170 nos últimos dois anos. Isso prejudica a manutenção", disse Almeida, ressaltando que o vazamento desta terça pode ter sido causado por algum tanque ou tubulação furada. Ele disse ainda que a Refinaria Abreu e Lima não interrompeu suas atividades por conta do vazamento.
Em nota, Petrobras informou que "detectou ontem (segunda-feira, 26) um vazamento de volume estimado de cinco metros cúbicos de resíduo oleoso (óleo e água) na estação de tratamento de despejos industriais da Refinaria Abreu e Lima (Rnest)". Segundo a estatal, uma pequena parte do óleo atingiu um córrego que passa dentro dos limites da unidade. Ainda de acordo com a Petrobras, as equipes de emergência foram acionadas para contenção e reparação da região atingida, e o vazamento está controlado desde ontem (segunda-feira, 26). A companhia diz que as causas do vazamento estão sendo apuradas e a Rnest opera normalmente.
Quem passa pela rodovia que leva ao empreendimento, e também à praia de Porto de Galinhas, pode ver caminhões tanque tentando retirar o óleo do local. Segundo o Sindicato dos Petroleiros de Pernambuco (Sindipetro-PE), um caminhão já saiu carregado de óleo e mais dois veículos desse tipo trabalham no local. "É um crime ambiental", afirma o coordenador do Sindipetro-PE, Rogério de Almeida. Ele afirma que vai apresentar denúncia sobre o incidente ao Ministério Público e à Agência Nacional de Petróleo.
A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) também foi informada sobre o incidente e está no local para analisar o impacto ambiental do problema. Segundo a CPRH, o óleo não é inflamável e está sendo contido pela Refinaria Abreu e Lima. Ainda de acordo com a agência, a refinaria instalou sete barreiras de contenção de óleo no mangue e vai tratar o material que está sendo recolhido pelos caminhões de sucção.
O Sindipetro, por sua vez, afirma que as notícias sobre o vazamento vieram à tona a partir da noite dessa segunda-feira, 26, mas podem ser fruto de um problema mais antigo: a falta de manutenção e a redução do quadro de pessoal da refinaria, que, segundo o sindicato, são resultado da redução orçamentária da Petrobras.
Coordenador do Sindipetro-PE, Rogério Almeida explicou que hoje só um funcionário cuida da Estação de Tratamento de Detritos Industriais da refinaria, que recebe e trata o resíduo do processamento de petróleo para que somente água seja expelida para o meio ambiente, mas, desta vez, recebeu uma grande quantidade de óleo e não conseguiu contê-lo.
"A Petrobras está reduzindo seu quadro em todo o Brasil. Só aqui o número de trabalhadores caiu de 220 para 170 nos últimos dois anos. Isso prejudica a manutenção", disse Almeida, ressaltando que o vazamento desta terça pode ter sido causado por algum tanque ou tubulação furada. Ele disse ainda que a Refinaria Abreu e Lima não interrompeu suas atividades por conta do vazamento.
Em nota, Petrobras informou que "detectou ontem (segunda-feira, 26) um vazamento de volume estimado de cinco metros cúbicos de resíduo oleoso (óleo e água) na estação de tratamento de despejos industriais da Refinaria Abreu e Lima (Rnest)". Segundo a estatal, uma pequena parte do óleo atingiu um córrego que passa dentro dos limites da unidade. Ainda de acordo com a Petrobras, as equipes de emergência foram acionadas para contenção e reparação da região atingida, e o vazamento está controlado desde ontem (segunda-feira, 26). A companhia diz que as causas do vazamento estão sendo apuradas e a Rnest opera normalmente.