Uma semana após Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, confessar o assassinato de Genir Pereira, 47, e Letícia Curado, 26, a família dele contou que vive com medo. Mulher e filha mudaram-se de endereço e se esconderam após receberem ameaças. A garota também deixou de ir à escola. "Nós estamos sem sair, ficamos escondidas. Desde que tudo aconteceu, ameaçaram atear fogo à casa onde morávamos e tentaram arrebentar o portão", contou a mulher, casada com Marinésio há 19 anos. Confira a seguir a entrevista concedida por ela ao Correio.
Como está a vida da família desde a divulgação dos casos contra Marinésio dos Santos Olinto?
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Assassino de servidora do MEC nega envolvimento em desaparecimento de mulher em SobradinhoAdolescente acusa assassino de servidora do MEC de estuproCentenas de pessoas se despedem de servidora do MEC no cemitério de PlanaltinaA senhora e a filha encontraram com Marinésio desde a prisão? Como foi esse momento?
Nós o vimos duas vezes, quando ele ainda estava na delegacia de Planaltina (31ª DP). Eu perguntei o que ele tinha feito, e ele disse que não era ele. Pediu desculpas, perdão.
Como era o comportamento de Marinésio dentro de casa?
Não via nada de diferente dele. Era uma pessoa normal. Gostava de criança, trabalhava, não fumava, não bebia, nunca usou droga. Era ele que colocava tudo para dentro de casa, inclusive. Para mim, ele deu algum surto para fazer o que fez.
Desde a prisão dele, como a família está se organizando financeiramente?
Antes de conhecê-lo, eu trabalhava.
Qual é opinião da senhora sobre as novas denúncias contra o Marinésio?
Esses outros casos, a polícia precisa ir atrás de prova, investigar, saber o que de fato aconteceu, porque tudo está caindo para cima dele, e ele não confessou mais coisa. Mas se ele fez o que fez, tem de pagar.
Quais são os planos da família a partir de agora?
Nós estamos sem sair, ficamos escondidas. Desde que tudo aconteceu, ameaçaram atear fogo à casa onde morávamos e tentaram arrebentar o portão.