Cientistas detectaram sinais de vapor d’água na atmosfera de um planeta localizado em uma zona habitável do espaço. Trata-se do o planeta K2-18b - e essa é uma evidência importante na busca de vida fora do Sistema Solar.
De acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista "Nature Astronomy", o K2-18b está localizado a 100 anos-luz da Terra. Ainda de acordo com o estudo, ele tem características que podem propiciar a existência de vida extraterrestre.
"Encontramos água", disse o astrofísico da University College London, Ingo Waldmann, a jornalistas. A descoberta foi realizada a partir de observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble, que analisou a luz das estrelas filtrada na atmosfera de K2-18b.
O coautor da pesquisa, o astrônomo Angelos Tsiaras, afirmou que sua equipe de trabalho "está focada na identificação de exoplanetas com condições parecidas com aquelas encontradas na Terra". "Mas é claro que isso não é para encontrar um lugar para onde possamos ir. Isso ainda é ficção científica", advertiu Tsiaras.
O K2-18b orbita uma estrela anã na constelação de Leo que fica a 100 anos-luz da Terra. Tsiaras explica que "enquanto a luz sol leva alguns minutos para chegar à Terra, a luz da estrela de K2-18b levaria um século para chegar até o nosso planeta". Portanto, segundo ele, viajar para lá é impossível. "Dado que é tão longe, não temos outra escolha senão permanecer na nossa própria Terra, por isso é importante tornar a Terra grande novamente, em vez de procurar uma alternativa para fugir."
Além da tremenda distância que separa a Terra de K2-18b, o exoplaneta provavelmente está exposto a muito mais radiação do que a Terra, diminuindo a possibilidade de encontrar qualquer tipo de vida por lá. Para Tsiaras, ainda assim, a descoberta aproxima os astrônomos da questão fundamental: a Terra é única no universo?
De acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista "Nature Astronomy", o K2-18b está localizado a 100 anos-luz da Terra. Ainda de acordo com o estudo, ele tem características que podem propiciar a existência de vida extraterrestre.
"Encontramos água", disse o astrofísico da University College London, Ingo Waldmann, a jornalistas. A descoberta foi realizada a partir de observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble, que analisou a luz das estrelas filtrada na atmosfera de K2-18b.
O coautor da pesquisa, o astrônomo Angelos Tsiaras, afirmou que sua equipe de trabalho "está focada na identificação de exoplanetas com condições parecidas com aquelas encontradas na Terra". "Mas é claro que isso não é para encontrar um lugar para onde possamos ir. Isso ainda é ficção científica", advertiu Tsiaras.
O K2-18b orbita uma estrela anã na constelação de Leo que fica a 100 anos-luz da Terra. Tsiaras explica que "enquanto a luz sol leva alguns minutos para chegar à Terra, a luz da estrela de K2-18b levaria um século para chegar até o nosso planeta". Portanto, segundo ele, viajar para lá é impossível. "Dado que é tão longe, não temos outra escolha senão permanecer na nossa própria Terra, por isso é importante tornar a Terra grande novamente, em vez de procurar uma alternativa para fugir."
Além da tremenda distância que separa a Terra de K2-18b, o exoplaneta provavelmente está exposto a muito mais radiação do que a Terra, diminuindo a possibilidade de encontrar qualquer tipo de vida por lá. Para Tsiaras, ainda assim, a descoberta aproxima os astrônomos da questão fundamental: a Terra é única no universo?