A perícia do fragmento de bala que atingiu e provocou a morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, concluiu que o projétil "é adequado a arma de fogo tipo fuzil". No entanto, o exame de balística não conseguirá identificar de que arma partiu o disparo. O laudo foi apresentado nesta quarta-feira, 25, na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso.
Os investigadores também receberam o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que apontou que Ágatha tinha uma perfuração nas costas e que teve como causa da morte "lacerações no fígado, rim direito e vasos do abdômen".
Desde a morte de Ágatha, a Polícia Civil já ouviu 20 testemunhas, incluindo os pais e dois tios da menina, 11 policiais militares - e não 12, como chegou a ser divulgado -, o motorista e o dono na Kombi que transportava a menina, além de outras três pessoas.
Ao todo, sete armas foram apreendidas com os policiais e foram ou serão encaminhadas à perícia. Nos depoimentos, eles alegam que somente três delas efetuaram disparos. A reconstituição do crime deve acontecer na próxima terça-feira, dia 1º de outubro.
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