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Estado de Minas

Marinésio é indiciado pelo feminicídio de Genir Pereira

Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou o assassinato da diarista, encontrada morta em 12 de junho


postado em 03/10/2019 16:27

(foto: Arquivo pessoal)
(foto: Arquivo pessoal)

A 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) indiciou Marinésio Olinto, 41 anos, pelo feminicídio de Genir Pereira, 47. O homem, que foi preso acusado da morte de Letícia Curado, 26, em agosto, também confessou o assassinato da diarista, que teve o corpo encontrado em junho. 
Segundo a titular da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Jane Klébia, o indiciamento de Marinésio se enquadra com precisão no crime de feminicídio. "Nas declarações, ele afirmou que a estuprou e resolveu matá-la. De acordo com a lei, feminicídio envolve o menosprezo, a discriminação e humilhação da mulher, e foi isso que ele fez", ressalta. 

Agora, a denúncia será enviada ao Tribunal do Júri do Paranoá. A 6ª DP segue na investigação de dois casos de estupro que teriam sido cometidos por Marinésio: o de uma adolescente de 17 anos e o de uma mulher de 43 anos. As duas afirmam ter sido vítimas do cozinheiro. A mais jovem também disse que um Fiat vermelho apreendido pela delegacia teria sido usado pelo cozinheiro para cometer o crime. 

Caso Genir

Moradora de Planaltina, Genir trabalhava como diarista e fazia serviços gerais em uma pizzaria do Paranoá. Em 2 de junho deste ano, ela desapareceu após sair do trabalho. O corpo foi encontrado dez dias depois, em estado de decomposição, em um matagal entre Planaltina e o Paranoá. O crime ficou sem solução até 26 de agosto, quando Marinésio Olinto, que já tinha confessado o assassinato de Letícia Curado, 26, também confessou a morte de Genir. 

*Estagiária sob supervisão de Fernando Jordão


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