Milhares de manifestantes se reúnem ao redor da igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, neste fim de tarde para um ato de protesto contra os cortes no orçamento das universidades e demais instituições federais e também contra o projeto de militarização das escolas e o Future-se, programa de autonomia orçamentária para as universidades e institutos federais.
É o segundo e último dia seguido de greve nas unidades federais de ensino em todo o País. O grupo pretende caminhar em direção à frente da sede da Petrobras, também no centro.
"Há uma intensa precarização das condições de trabalho e estudo, com demissão de terceirizados nas instituições federais, redução de recursos para pesquisa e extensão, bloqueio de serviços básicos como limpeza, luz, segurança e telefone das instituições de ensino; e uma crescente ameaça de fim dos concursos públicos, entre tantos outros retrocessos que comprometem o tripé do ensino pesquisa-extensão", afirma o comunicado emitido pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
O ato reúne professores, funcionários e estudantes de unidades de ensino do Rio, sindicalistas e representantes da sociedade civil, que estão se revezando em discursos críticos à gestão do Ministério da Educação durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
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