Uma operação da Polícia Civil de São Paulo, com apoio da Polícia Federal e da Força Aérea Brasileira (FAB), resultou na apreensão de oito aeronaves avaliadas em R$ 18 milhões, no interior, usadas para o tráfico internacional de drogas. Divulgadas nesta sexta-feira, 11, pela Polícia Civil de Americana (SP), as ações resultaram também na apreensão de 1,3 tonelada de cocaína, avaliada em R$ 200 milhões.
Conforme o delegado Luís Gazarini, da Delegacia de Investigações Sobre Intorpecentes (Dise), as investigações iniciaram há um ano e meio. Entre as aeronaves, foram apreendidos sete aviões e um helicóptero. Dois aviões foram recolhidos no aeroporto de Americana. Houve apreensões também em Sorocaba, Birigui e Jundiaí, no interior.
Segundo ele, o líder da organização criminosa foi preso no dia 31 de agosto último na cidade de Prado, no sul da Bahia. Ele era procurado pela Justiça Federal desde abril de 2018 quando um avião decolou de Americana carregado com 458 quilos de cocaína e desceu em Caruari (AM).
O piloto, morador de Hortolândia (SP), e outras três pessoas foram detidas em flagrante. As prisões permitiram a identificação do líder da quadrilha e ajudaram a polícia a completar o cerco ao esquema de tráfico.
Durante as investigações, em 31 de outubro de 2018, uma das aeronaves investigadas foi apreendida na Província de Guaricó, na Venezuela, em área utilizada por traficantes para embarcar drogas para outros países, inclusive o Brasil. Outros investigados foram presos nos Estados de São Paulo, Goiás e Amazonas.
De acordo com a Secretaria da Segurança Publica, a operação foi uma forte ofensiva contra o crime organizado no interior do Estado. "A investigação continua com o intuito de identificar outras aeronaves que são utilizadas para esta finalidade. Já temos conhecimento de que existem pelo menos cinco delas que deverão ser apreendidas", disse Gazarini.
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