Jornal Estado de Minas

Bombeiros informam que não há mortes confirmadas em prédio que desabou em Fortaleza

Ao contrário do que foi informado durante todo o dia, o Corpo de Bombeiros do Ceará disse no início da noite desta terça-feira que não há confirmação de morte no desabamento do prédio residencial de sete andares, que ruiu na manhã desta terça-feira, 15, em Fortaleza. A informação foi passada pelo comandante da corporação, Eduardo Holanda. Mais cedo, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE) e os bombeiros haviam informado que uma pessoa tinha morrido no desabamento. Não foi esclarecida a razão da divergência. 

O edifício que caiu se localiza na esquina das Ruas Tibúrcio Cavalcante e Tomás Acioli, no Dionísio Torres, bairro nobre da capital cearense. O prédio desabou por volta de 10h15. De acordo com as autoridades, nove pessoas foram resgatadas com vida e outras nove estão desaparecidas, conforme informações de seus familiares 

Durante todo o dia, bombeiros trabalham nos escombros em busca de sobreviventes. Equipes especializadas em estruturas colapsadas e cães farejadores são utilizados na operação de resgate às vítimas. Segundo a Secretaria Pública e Defesa Social (SSPDS), drones e uma plataforma mecânica que possibilita uma visão elevada e central da estrutura são utilizados nas buscas.

Questionado sobre o recuo, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), disse que "por isso, está centralizando as informações na pessoa do coronel (Luís Eduardo) Holanda". Ainda conforme Santana, "um trabalho rigoroso está sendo feito para identificar as causas" do problema.
Ainda de acordo com a administração estadual, nove pessoas foram resgatadas com vida. Outras nove, também segundo o governo, estão sob os escombros. Os bombeiros afirmaram não haver risco para os prédios próximos.

"A Defesa Civil está coordenando o isolamento do entorno, mas o desabamento desse prédio não oferece risco aos edifícios vizinhos. Estamos esvaziando o entorno, mas mais por uma questão de segurança", afirmou o coronel Clayton Bezerra, comandante da operação. "A situação é difícil e requer cuidados, porque o restante do prédio ainda pode vir a colapsar. Ainda há bolsões que inspiram cuidados. É uma operação lenta e deve se estender durante todo o dia de hoje."

Ele também disse que não há risco de incêndios ou de explosões e que não foi detectado vazamento de gás.
De acordo com Bezerra, a manutenção em uma das colunas do prédio pode ter levado ao desabamento.

Vídeos que circulam na internet mostram o momento após a estrutura ruir e o desespero da população. 


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