
De acordo com as informações da revista Época, Suzane teria seguido para Angatuba, São Paulo, cidade do seu noivo, Rogério Olberg. Durante os sete dias em que ficou “solta”, Suzane recorreu a uma peruca chanel preta para andar nas ruas. Quando perguntavam seu nome, respondia que se chama “Louise”, seu segundo nome de batismo.
Suzane frequentou durante o dia a praça principal da cidade, tomou sorvete e fez alguns passeios com o namorado. Porém, durante a noite, Suzane descartava o disfarce e frequentava o culto da Igreja do Evangelho Quadrangular Central, onde foi tratada como celebridade e chamada para fazer “selfies” com os fiéis.
Durante a “saidinha” para o Dia das Mães, Suzane subiu ao púlpito e deu um testemunho de 30 minutos sobre arrependimento. Sem dar detalhes do crime, ela afirmou que matou os pais porque foi seduzida pelo diabo.
Além de frequentar a Igreja Quadrangular, Suzane vai a cultos da Comunidade Moriá, uma igreja de Taubaté com presença nas penitenciárias de Tremembé. Lá, Suzane demonstrou interesse em seguir a carreira de pastora. Segundo o pastor Euclides Vieira, ela tem interesse de estudar e começar a carreira de missionária, para depois poder fazer pregações.
Na cadeia, Suzane tem hábito de ler a bíblia e decorar passagens sobre o perdão. Apesar disso, a criminosa não consegue autorização para cumprir em liberdade o restante dos 39 anos da pena a que foi condenada.
Recentemente Richthofen passou por um teste de suas funções psíquicas e foi classificada como “vazia, infantilizada, manipuladora, desvalorizadora do ser humano, dissimulada e egocêntrica”.
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz
