
A administração local, em nota, informou que equipes do Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA) formado por Marinha do Brasil, Ibama, Instituto do Meio-Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e Agência Nacional de Petróleo (ANP) vão ao município mensurar os danos causados.
O monitoramento de outras praias do arquipélago continua durante a semana e há a previsão de que uma operação seja realizada por equipes da gestão municipal em todas as localidades do município.

Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Conde, Entre Rios, Itacaré, Esplanada, Jandaíra, Vera Cruz, Itaparica e Mata de São João.
De acordo com Henrique Mariotto, responsável pela Pousada Sossego, em Boipeba, ele chegou a perder 30% do lucro que teria nesta época do ano. “Já teve alguns cancelamentos, não tem uma diferença tão drástica, mas em torno de uns 30%”, explica. “Algumas pessoas têm medo”, finalizou.
Henrique ainda explicou que, por ser uma ilha, a economia gira em torno do turismo e da pesca. “A gente vive de turismo e pesca. Se isso chega nos corais, não tem nem como limpar”,
'Vaquinha'
Moradores de Boipeba chegaram até mesmo a fazer uma “vaquinha” para a compra de material para a limpeza das praias. O projeto intitulado “Boipeba Limpa” tem como meta arrecadar R$ 20mil e já chegou a recolher mais de R$ 12mil. De acordo com a descrição do projeto, o destino do dinheiro é para a compra de objeto de limpezas das praias. “Precisamos de sua ajuda para continuarmos limpando as nossas praias atingidas pelo vazamento de óleo. O valor doado será destinado a compra de EPIs (luvas, botas, máscaras,etc), deslocamento, ferramentas e apoio”.
Na última terça-feira, a praia de Cueira (Boipeba), a Segunda e Terceira parais (Morro de São Paulo) e Ponta do Quadro (Guarapuá) chegaram a ser interditadas e liberadas após a limpeza. Foram recolhidas 1,5 tonelada de óleo das quatro praias.
*A estagiária está sob supervisão
*A estagiária está sob supervisão