Em depoimento para a Polícia Civil, a vítima afirmou que evitava o pai, lutando para não ser estuprada, mas ele sempre a agredia e a ameaçava. Ela também afirmou que o pai não aceitava que ela saísse de casa ou namorasse, mas disse que conseguiu ter um relacionamento escondido e acabou engravidando do namorado em 2017.
No ano seguinte, a menina engravidou pela terceira vez, mas desta vez do próprio pai. O homem pediu para que ela abortasse, mas segundo a vítima ela não quis.
O caso começou a ser investigado após uma prima da vítima fazer uma denúncia na delegacia local, dizendo que o homem obrigou a filha a manter relações sexuais com ele após a garota ter engravidado, aos 13 anos.
O homem será indiciado por estupro de vulnerável com agravante por ser pai da vítima, podendo ser condenado pelo crime a 22 anos de prisão. O delegado também avalia se deve indiciar o preso por agressão, ameaça e cárcere privado.
*A estagiária está son supervisão da subeditora Ellen Cristie.