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Estado de Minas

Mãe chora ao ver a foto 'envelhecida' de filha desaparecida há 10 anos

O Núcleo de Envelhecimento da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) da Polícia Civil simulou o rosto atual da garota


postado em 22/11/2019 15:34 / atualizado em 22/11/2019 16:14

(foto: Reproduçãp/Polícia Civil do Rio de Janeiro)
(foto: Reproduçãp/Polícia Civil do Rio de Janeiro)
A filha da supervisora hospitalar Luciane Pimenta Torres, de 58 anos, desapareceu no caminho da padaria, há 10 anos, quando tinha nove anos. Apesar de todo o tempo sem rever a filha, a mãe da menina jamais desistiu de procurá-la. Na última quinta-feira, Luciane foi até a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que simulou o “envelhecimento” da garota. Atualmente ela teria 20 anos. A mãe não conteve a emoção ao ver a filha pela tela do computador.

O procedimento foi feito no Núcleo de Envelhecimento da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), com a supervisão da delegada Ellen Souto. Lá, Luciene ao ver a filha pela imagem do computador, se emocionou. “Tá linda a minha menina. O meu bebê cresceu e eu não vi nada. Por que fazem isso com a gente? Por que?”, perguntou a mãe. “Eu acho que essa é a maior violência contra a mulher. Não existe outra. Não existe”, completou.

Este processso de "envelhecimento" ajuda na divulgação de casos não solucionados pela polícia. As imagens  são divulgadas pela DDPA na “aba” de “pessoas desaparecidas” da Interpol e enviadas para o serviço de inteligência de países da Europa, como: Portugal, Espanha, Itália e Suíça. 
 
*A estagiária está sob supervisão pela subeditora Ellen Cristie. 


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