O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), atendeu a um pedido de parentes das vítimas pisoteadas em Paraisópolis e afastou mais 32 policiais militares que atuaram na ocorrência. Seis agentes já haviam sido afastados no dia seguinte ao caso, ocorrido na madrugada do dia 1º. Os agentes deverão passar a atuar exclusivamente em atividades administrativas até a conclusão das investigações. As famílias relataram receio de que os Pms prejudicassem as investigações e até mesmo se envolvessem em casos similares.
A reunião com os parentes ocorreu nesta segunda-feira, 9, no Palácio dos Bandeirantes. O afastamento integrou uma série de reivindicações apresentada pelas famílias. Danylo Amílcar, de 19 anos, irmão de Denys Henrique Quirino da Silva, morto em Paraisópolis, disse que o afastamento significa um avanço na luta por justiça. "Tínhamos medo de represálias e que eles interferissem nas provas do crime. O governador atendeu o nosso pedido porque entendeu que ele é justo, que não era uma exigência maluca", disse Amílcar.
Os 32 policiais fazem parte da tropa do 16º Batalhão, que atua na área de Paraisópolis. As investigações são conduzidas pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil. Uma comissão externa, formada por membros da sociedade civil, já havia sido criada para acompanhar a investigação, o que também foi um pedido das famílias.
Os parentes apresentaram ao governador ainda o pedido para que o general João Camilo Pires de Campos, secretário da Segurança, realize uma audiência pública explicando a operação em Paraisópolis. Nela, o secretário responderia a questões da sociedade civil e de especialistas sobre o caso. Segundo Amílcar, Doria disse que veria a possibilidade de isso ocorrer.
Por fim, as famílias também pediram que as próximas ações da PM sejam precedidas por um diálogo com as comunidades envolvidas. "A comunidade tem medo da polícia, sempre teve. Uma das nossas reivindicações é que ocorra um diálogo para que o aconteceu no baile não se repita. Para que o Estado não chegue impondo violência", disse o jovem. Uma nova reunião começou a ser planejada, mas não foi definida uma data.
A procuradora-geral do Estado, Lia Porto Corona, participou do encontro desta segunda. "Foi uma reunião para escutar as famílias e mostrar a postura do Estado em relação à situação e ao que estamos fazendo. As palavras principais foram respeito, transparência e providência."
O governador João Doria não participou da entrevista coletiva que foi concedida após o encontro. Em nota, o governador disse reafirmar o "comprometimento do Governo de São Paulo para que as investigações das mortes sejam transparentes e rigorosas, com acompanhamento de órgãos independentes de fiscalização, como o Ministério Público e a Defensoria Pública".
A reunião com os parentes ocorreu nesta segunda-feira, 9, no Palácio dos Bandeirantes. O afastamento integrou uma série de reivindicações apresentada pelas famílias. Danylo Amílcar, de 19 anos, irmão de Denys Henrique Quirino da Silva, morto em Paraisópolis, disse que o afastamento significa um avanço na luta por justiça. "Tínhamos medo de represálias e que eles interferissem nas provas do crime. O governador atendeu o nosso pedido porque entendeu que ele é justo, que não era uma exigência maluca", disse Amílcar.
Os 32 policiais fazem parte da tropa do 16º Batalhão, que atua na área de Paraisópolis. As investigações são conduzidas pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil. Uma comissão externa, formada por membros da sociedade civil, já havia sido criada para acompanhar a investigação, o que também foi um pedido das famílias.
Os parentes apresentaram ao governador ainda o pedido para que o general João Camilo Pires de Campos, secretário da Segurança, realize uma audiência pública explicando a operação em Paraisópolis. Nela, o secretário responderia a questões da sociedade civil e de especialistas sobre o caso. Segundo Amílcar, Doria disse que veria a possibilidade de isso ocorrer.
Por fim, as famílias também pediram que as próximas ações da PM sejam precedidas por um diálogo com as comunidades envolvidas. "A comunidade tem medo da polícia, sempre teve. Uma das nossas reivindicações é que ocorra um diálogo para que o aconteceu no baile não se repita. Para que o Estado não chegue impondo violência", disse o jovem. Uma nova reunião começou a ser planejada, mas não foi definida uma data.
A procuradora-geral do Estado, Lia Porto Corona, participou do encontro desta segunda. "Foi uma reunião para escutar as famílias e mostrar a postura do Estado em relação à situação e ao que estamos fazendo. As palavras principais foram respeito, transparência e providência."
O governador João Doria não participou da entrevista coletiva que foi concedida após o encontro. Em nota, o governador disse reafirmar o "comprometimento do Governo de São Paulo para que as investigações das mortes sejam transparentes e rigorosas, com acompanhamento de órgãos independentes de fiscalização, como o Ministério Público e a Defensoria Pública".