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Estado de Minas

Aluno da UFRB se recusa a receber material de professora por ela ser negra; veja o vídeo

De acordo com estudantes, Danilo Araujo de Góis se recusa a pegar coisas das mãos de pessoas negras ou até mesmo se sentar próximo de pessoas dessa etnia


postado em 10/12/2019 11:58 / atualizado em 10/12/2019 12:44

O estudante Danilo Araujo de Góis(foto: Reprodução/Twitter )
O estudante Danilo Araujo de Góis (foto: Reprodução/Twitter )

Um estudante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) se recusou a receber um documento das mãos de uma professora por ela ser negra. 

Nas imagens, divulgadas pelo perfil do Twitter Lista Preta, Danilo Araujo de Góis aparece na mesa da professora, em meio a uma sala repleta de alunos negros.

Quando ela tenta entregar o documento, o aluno se recusa a pegar a folha e chega a dizer: "Papel na mesa". Surpresa, a professora fala: "Não estou entendendo".  

O vídeo também mostra o estudante sendo expulso da sala pela coordenadora do curso de História da universidade. Outros estudantes, presentes no momento, se colocaram à disposição como testemunhas. 



De acordo com estudantes que dividem sala com Danilo, desde que entrou na universidade, em 2018, o estudante de Ciências Sociais se recusa a pegar coisas das mãos de pessoas negras ou até mesmo se sentar próximo de pessoas dessa etnia. Chegando a dizer que "não se mistura com negros pois foi bem criado". 

Racismo em Belo Horizonte


Na semana passada, uma mulher foi presa em flagrante por injúria racial, desacato, desobediência e resistência após dizer ao motorista de táxi que “não andava com negros” e de se confessar racista. A mulher também cuspiu no pé do taxista.

O caso aconteceu na tarde da última quinta-feira (5). Segundo o registro policial, o taxista Luis Carlos Alves Fernandes, de 51 anos, estava parado na Avenida Álvares Cabral em frente a Justiça Federal quando avistou Natália Burza Gomes Dupin, de 36. 

No sábado, a Justiça concedeu liberdade provisória à mulher. Em audiência de custódia, o juiz determinou o pagamento de fiança de R$ 10 mil para liberar ré. 

Um dia depois, a família escreveu uma carta enviada para a imprensa afirmando que Natália tem problemas psíquicos. O documento foi encaminhado por meio do advogado de defesa. (Com informações do Diário de Pernambuco) 


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