O militar da reserva Jean Carlos Leitão, testemunha no inquérito que resultou no indiciamento de quatro brigadistas de Alter do Chão, informou que a suspeita contra o grupo foi uma 'brincadeira' dita em uma conversa informal e descontraída. A declaração foi dita no programa Cartas na Mesa, da rádio Guarany FM, de Santarém (PA), na quinta-feira, 26.
"A gente estava lá, conversando entre nós, e surgiu essa conversa no meio do pessoal: 'Será que não foi esses caras aí que tocaram fogo?' e foi até em tom de brincadeira, todo mundo estava num momento de descontração. Aí eles pegam isso, e dizem que é uma acusação. Isso não é uma acusação. Acusação é outra coisa", afirma Leitão.
O militar comentava sobre o próprio depoimento prestado à Polícia Civil, utilizado para incriminar os brigadistas pelos incêndios em Alter do Chão (PA), no final de setembro. A investigação da Polícia Civil levou à prisão do grupo por dois dias e ao indiciamento pelos crimes de danos a unidades de preservação e organização criminosa.
Segundo Leitão, ele foi levado para prestar depoimento ao ter o nome mencionado por outras testemunhas que estavam no local do incêndio. O militar, no entanto, afirmou que não tem "absoluta ideia" das causas por trás da chama. "Eu não sei, não tenho absoluta ideia se foi criminoso ou não foi criminoso. No meu depoimento deixo isso claro", afirma.
As investigações contra os brigadistas afirmam que o grupo teria sido responsável por criar os focos de incêndio para, assim, angariar fundos e doações para combatê-los.
À época da prisão dos suspeitos, o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao inquérito, que aponta conversas interceptadas entre os brigadistas, mas não detalhava nenhuma perícia, testemunha ou imagens conclusivas sobre o caso.
Após o indiciamento, a Aliança, projeto que atua com quatro escritórios na defesa dos brigadistas e da ONG Saúde & Alegria, afirmou que o inquérito foi encerrado "de maneira atropelada, sem a realização de perícia técnica para apurar em que circunstâncias efetivamente ocorreu o incêndio, como está fazendo a Polícia Federal".
Diferente da Polícia Civil, a Polícia Federal segue a linha de investigação que aponta para suposta ação de grileiros nos incêndios e não teria encontrado indícios de participação dos brigadistas.
A informação consta em manifestações do Ministério Público Federal, que pediu acesso aos autos do caso e o encaminhado deles para a Justiça Federal. Ambos os pedidos foram negados pelo juiz Alexandre Rizzi, da 1ª Vara Criminal de Santarém (PA).
"A gente estava lá, conversando entre nós, e surgiu essa conversa no meio do pessoal: 'Será que não foi esses caras aí que tocaram fogo?' e foi até em tom de brincadeira, todo mundo estava num momento de descontração. Aí eles pegam isso, e dizem que é uma acusação. Isso não é uma acusação. Acusação é outra coisa", afirma Leitão.
O militar comentava sobre o próprio depoimento prestado à Polícia Civil, utilizado para incriminar os brigadistas pelos incêndios em Alter do Chão (PA), no final de setembro. A investigação da Polícia Civil levou à prisão do grupo por dois dias e ao indiciamento pelos crimes de danos a unidades de preservação e organização criminosa.
Segundo Leitão, ele foi levado para prestar depoimento ao ter o nome mencionado por outras testemunhas que estavam no local do incêndio. O militar, no entanto, afirmou que não tem "absoluta ideia" das causas por trás da chama. "Eu não sei, não tenho absoluta ideia se foi criminoso ou não foi criminoso. No meu depoimento deixo isso claro", afirma.
As investigações contra os brigadistas afirmam que o grupo teria sido responsável por criar os focos de incêndio para, assim, angariar fundos e doações para combatê-los.
À época da prisão dos suspeitos, o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao inquérito, que aponta conversas interceptadas entre os brigadistas, mas não detalhava nenhuma perícia, testemunha ou imagens conclusivas sobre o caso.
Após o indiciamento, a Aliança, projeto que atua com quatro escritórios na defesa dos brigadistas e da ONG Saúde & Alegria, afirmou que o inquérito foi encerrado "de maneira atropelada, sem a realização de perícia técnica para apurar em que circunstâncias efetivamente ocorreu o incêndio, como está fazendo a Polícia Federal".
Diferente da Polícia Civil, a Polícia Federal segue a linha de investigação que aponta para suposta ação de grileiros nos incêndios e não teria encontrado indícios de participação dos brigadistas.
A informação consta em manifestações do Ministério Público Federal, que pediu acesso aos autos do caso e o encaminhado deles para a Justiça Federal. Ambos os pedidos foram negados pelo juiz Alexandre Rizzi, da 1ª Vara Criminal de Santarém (PA).