A Polícia Civil e o Instituto de Criminalística realizam, neste sábado (15/2), reprodução simulada sobre o que teria acontecido no dia da morte do professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos, em Brasília. Pela primeira vez, o delegado Laércio Rossetto afirmou que trabalha com duas vertentes: “A de ter ocorrido, de fato, um homicídio, e com a hipótese de ter havido uma autoeliminação”.
Antes de morrer, o ex-diretor do Centro de Ensino Fundamental 410 Norte gravou aúdio em que disse acreditar ter sido envenenado por meio de um suco de uva oferecido por uma colega de trabalho, em 30 de janeiro.
Doze testemunhas serão ouvidas até o fim do dia no local para que a polícia identifique o que realmente aconteceu. O atual vice-diretor da escola, Diego Faria, ficou no local das 8h às 15h, num processo que descreveu como exaustivo.
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O Correio entrou em contato com familiares do professor, mas eles não quiseram se pronunciar diante da nova linha de investigação. "Vamos aguardar o resultado final", disse um parente que preferiu não se indentificar.
Envenenamento
Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos, professor da rede pública de ensino do DF, morreu em 4 de fevereiro. Exames compravaram que o óbito ocorreu por envenenamento, causado pela substância proibida aldicarbe, encontrada em raticidas, como o chumbinho.
Ele ficou internado cinco dias no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). De acordo com o boletim de ocorrência registrado na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) por familiares do professor, o envenenamento teria acontecido quando ele ingeriu um suco oferecido por uma colega de trabalho, perto do horário de almoço, no Centro de Ensino Fundamental 410 Norte.
Colaborou Sarah Peres