Quem quis brincar o carnaval em megablocos no último fim de semana no Rio de Janeiro teve de submeter à revista pessoal da Polícia Militar antes de entrar nas áreas de desfile. A corporação montou, em torno das agremiações, pontos de bloqueio nos quais seus agentes fizeram a triagem dos foliões, com a ajuda de detectores de metais.
O novo esquema teve por objetivo impedir o ingresso de pessoas com garrafas, vidros, patinetes, carrinhos, instrumentos perfurantes e cortantes e objetos que pudessem por em risco a segurança física dos foliões. A PM usou o novo esquema no sábado, nos desfiles dos blocos Chora Me Liga, de manhã, no Centro, e Simpatia É Quase Amor, à tarde, em Ipanema, na zona sul. No domingo, 16, o Bloco da Preta desfilou pela região central.
Mais de quatro mil policiais militares e 269 veículos foram mobilizados para garantir a segurança no fim de semana carnavalesco na capital. Da tarde de sexta-feira, 14, até à noite de domingo, 16, 96 blocos de rua desfilaram pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro. Nas demais cidades turísticas do Rio, também houve esquemas de segurança, montados por unidades locais da PM.
O planejamento de segurança para a capital mobilizou PMs de todos os batalhões operacionais de área e das unidades subordinadas à Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).
As unidades especiais também integram o planejamento. O Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) manteve uma tropa de prontidão e empregou o Grupamento Especial Tático em Motopatrulhamento (GETEM) no policiamento ostensivo. O Batalhão de Ações com Cães (BAC), o Regimento de Polícia Montada (RPMont) e o Grupamento de Polícia Ferroviária (GPFer) atuaram nas principais estações de transporte de massa. O RECOM (Rondas Especiais e Controle de Multidões), apoiou o Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) no patrulhamento dos corredores viários mais movimentados. Também participou do policiamento nas áreas de desfile dos blocos.
Uma aeronave do Grupamento Aeromóvel (GAM) sobrevoou as áreas de maior concentração. Forneceu imagens em tempo real ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde ficou baseada a coordenação do policiamento.
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