(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

Moro: 'É tempo de superar a crise e serenar os ânimos', sobre a crise em Fortaleza

O ministro da Justiça e Segurança Pública sobrevoou, nesta segunda-feira, o palco de motins de policiais militares desde o dia 18


postado em 24/02/2020 16:32 / atualizado em 24/02/2020 17:00

Ministro Sérgio Moro se reuniu com o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), para debater ações para garantir a segurança da população(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Ministro Sérgio Moro se reuniu com o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), para debater ações para garantir a segurança da população (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)


O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, sobrevoou nesta segunda-feira, 24, Fortaleza, palco de motins de policiais militares
desde o dia 18.

O ministro da Defesa Fernando Azevedo e o advogado-geral da União André Mendonça também estão na capital do Ceará para acompanhar a Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em curso no Estado por determinação do presidente da República, Jair Bolsonaro. O Estado recebeu nesta semana 300 agentes da Força Nacional e de 2.500 do Exército para reforçar a segurança.

Os ministros se reuniram com o governador Camilo Santana (PT) para debater ações para garantir a segurança da população.

Em seu Twitter, Moro havia anunciado a presença na capital cearense apontando: "É tempo de superar a crise e serenar os ânimos. Servir e proteger acima de tudo."

O movimento paredista no Ceará teve início por falta de acordo dos PMs com o governo do Estado quanto à reestruturação salarial.

A proposta de reajuste anunciada pelo governo do Ceará no dia 13 de fevereiro estabelecia aumento o salário de um soldado da PM dos atuais R$ 3,2 mil para R$ 4,5 mil em reajustes progressivos até 2022. A proposição foi comemorada por parte da categoria como conquista, mas um grupo permaneceu insatisfeito.

Os envios dos agentes da Força Nacional e do Exército foram determinados, respectivamente, pelo ministro Moro e pelo presidente Jair Bolsonaro a pedido de Camilo Santana, após o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) ter sido baleado em Sobral, interior do Estado, quando tentou furar um bloqueio de amotinados a bordo de uma retroescavadeira.

No sábado, 22, o governo do Estado publicou uma relação de 60 policiais militares suspensos das funções por envolvimento na rebelião da Polícia Militar.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)