O primeiro alerta do governo chinês sobre o surgimento de um novo coronavírus foi dado em 31 de dezembro de 2019. Na ocasião, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu um comunicado sobre uma série de casos de pneumonia de origem desconhecida em Wuhan, cidade chinesa com 11 milhões de habitantes. Desde então, esse novo coronavírus, que recebeu o nome técnico Covid-19, matou milhares de pessoas na China e se espalhou por cinco continentes.
O Ministério da Saúde confirmou em 26 de fevereiro de 2020 o primeiro caso de coronavírus no Brasil. Centenas de pacientes com suspeita da doença estão em observação no país. Em 17/3, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por coronavírus no Brasil.
O Ministério da Saúde confirmou em 26 de fevereiro de 2020 o primeiro caso de coronavírus no Brasil. Centenas de pacientes com suspeita da doença estão em observação no país. Em 17/3, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por coronavírus no Brasil.
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Coronavírus chega ao Brasil
O aumento no número de casos de contaminações do coronavírus na Europa elevou o alerta das autoridades sanitárias em Minas Gerais, que trabalham com a possibilidade de uma "inundação de casos suspeitos no estado". Minas investiga vários casos de pacientes com suspeita de coronavírus, alguns deles com viagens recentes para países como Itália e França. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) considera estar preparada para acompanhar os casos de coronavírus em Minas.O que é o coronavírus?
- Coronavírus são uma grande família de vírus que infectam principalmente animais
- Mas podem causar também infecções em seres humanos, com sintomas semelhantes aos resfriados ou gripes leves
- Pode levar a complicações respiratórias em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido
- As infecções geralmente não são diagnosticadas por serem benignas, e se espera a cura instantânea
- São transmitidos entre humanos por via aérea, contato com secreções ou objetos contaminados, principalmente no inverno
- Dois coronavírus causaram epidemias graves e possivelmente mortais em humanos
- A SARS, Síndrome Respiratória Aguda Grave foi responsável por uma epidemia mundial entre novembro de 2002 e julho de 2003
- E a MERS, Síndrome Respiratória do Oriente Médio, identificada pela primeira vez em 2012
- Em 2020 um novo coronavírus foi identificado na China
- Os principais sintomas são febre, tosse e dificuldade para respirar, além de dores no estômago
- As duas síndromes tiveram origem em morcegos, na época um animal intermediário
- No caso da SARS, a origem foi o gato de algália, consumido por humanos na China. No caso da MERS, um dromedário
- Ainda não existem medicamentos ou vacinas para combater esse vírus
Período de incubação do Covid-19
O intervalo de tempo entre a infecção por um vírus e a manifestação de sintomas varia conforme o organismo. No caso do Covid-2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o período de incubação é de 14 dias, mas há casos, segundo pesquisadores chineses, que vão de 24 a 27 dias. Os pesquisadores consideram que o período médio de incubação é de cinco dias. Pode ser necessária uma quarentena superior ao intervalo de 14 dias. Pesquisadores brasileiros sequenciaram o genôma do coronavírus e descobriram como fazer um diagnóstico mais rápido da doença.
Em comparação com outras doenças, o ebola (característico do Oeste da África) tem período de incubação de dois a 21 dias. A Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers-Cov), uma das mais letais surgidas nos últimos anos, tem incubação de 2 a 14 dias. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars-Cov) vai de três a 10 dias. O sarampo varia de 10 a 14 dias.
Em comparação com outras doenças, o ebola (característico do Oeste da África) tem período de incubação de dois a 21 dias. A Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers-Cov), uma das mais letais surgidas nos últimos anos, tem incubação de 2 a 14 dias. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars-Cov) vai de três a 10 dias. O sarampo varia de 10 a 14 dias.
Uso de máscaras de proteção
Item muito procurado durante surtos e epidemais relacionadas a vírus em todo o mundo, as máscaras de proteção nem sempre são eficazes. Nas lojas, a procura pelas máscaras tem deixado prateleiras vazias e até criado lista de esperas pelo produtos em drogarias brasileiras. Mas especialistas advertem que elas não oferecem proteção total. Confira a diferença entre máscara cirúrgica e as máscaras modelo N95 ou FFP2 e suas eficácias na prevenção do coronavírus.Leia mais sobre a COVID-19
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Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns
Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.