O Ministério da Saúde confirmou o segundo caso positivo de coronavírus no Brasil. O paciente infectado, de 32 anos, também retornou de uma viagem à Itália. O ministério informou que foi notificado pela Secretaria de Saúde de São Paulo. Há 207 casos suspeitos no País e os governadores do Sul e do Sudeste pretendem pedir ao governo federal pelo menos R$ 1 bilhão de ajuda para fazer frente à doença.
É o segundo caso em São Paulo com infecção importada - ou seja, envolvendo uma pessoa que veio de uma área com o vírus, novamente a Itália. O ministério frisou que "não há evidências de circulação do vírus em território nacional".
Durante toda a semana, as autoridades de saúde afirmaram que não há motivo para alarde. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que não existe motivo para "desespero". "Não, não. Longe disso."
O governo federal reiterou que o sistema de saúde nacional está preparado para atender a população, colher amostras e identificar o vírus. Da mesma forma, a Secretária de Saúde de São Paulo publicou nota em que reafirma que a "apesar da nova confirmação, não há mudança da situação nacional, pois não existem evidências de circulação sustentada do vírus em território brasileiro".
Esse segundo caso confirmado teve atendimento também no Hospital Albert Einstein. O paciente é um homem, de 32 anos, que procurou a unidade de saúde. O resultado do exame saiu neste sábado. Ele não permaneceu internado. O homem chegou a São Paulo na quinta-feira, de um voo procedente de Milão, na região da Lombardia, quando seus sintomas, tosse e dor de garganta, tiveram início.
Durante o voo, ele usou máscara. No atendimento, foram relatados febre, mialgia (dor muscular) e cefaleia (dor de cabeça). O paciente recebeu a orientação de isolamento domiciliar, uma vez que o quadro clínico é leve e estável.
O homem estava acompanhado da mulher, que é agora seu único contato domiciliar, e permanece assintomática até o momento. Ambos estão em isolamento domiciliar e recebem monitoramento diário pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. A investigação de contatos próximos durante o voo e outros locais está em curso por meio das secretarias estadual e municipal, em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Sem contraprova. O Ministério da Saúde considerou final os testes realizados pelo Hospital Israelita Albert Einstein (mais informações ao lado). Com isso, não haverá necessidade de contraprova. O resultado do exame será encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz só para monitoramento genético do vírus.
O primeiro caso de coronavírus no Brasil também foi registrado em São Paulo e o paciente também esteve na Itália, na região da Lombardia, norte do país, a mais afetada pelo surto de coronavírus. O caso foi confirmado na segunda-feira. O paciente é um empresário de 61 anos, que vive na capital paulista, está em casa e passa bem. O mesmo vale para parentes e pessoas que estiveram com ele. Segundo o ministério, não há relação entre os casos.
Estados
Os governadores do Sul e do Sudeste definiram, em reunião em Foz do Iguaçu, que devem pedir ajuda do Ministério da Saúde para o enfrentamento ao novo coronavírus. Em carta, os dirigentes devem apoiar o pedido de secretários de Saúde para que o governo federal reforce os repasses para atendimentos de média e alta complexidade.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, informou ao Estado que o pedido seria de R$ 1 bilhão, a ser dividido pelos Estados. A ideia é usar o recurso para custear a instalação de leitos de UTI para atendimento de pacientes da nova doença. Os governadores devem pedir também o envio de insumos e agilidade na contratação de kits para leitos de UTI. A expectativa é de que governadores de outras regiões também deem apoio ao pleito, quando realizarem reuniões de seus fóruns.
O Ministério da Saúde afirma que poderá alugar até 1 mil kits de equipamentos para instalar leitos de UTI nos Estados. Os contratos serão feitos se houver demanda. Segundo o Conass, os Estados ainda teriam de custear equipes médicas, exames laboratoriais e a logística de montagem dos leitos.
A carta dos governadores do Sul e Sudeste serviria como apoio político ao pedido dos secretários estaduais. O ministério publicou contratos para compras de insumos como álcool em gel. A pasta também refez edital para compra de 24 milhões de máscaras, após acordo com a indústria. A ideia agora é que mais de uma empresa forneça o material.
Casos
Segundo atualização, o número de casos suspeitos de Covid-19 no Brasil aumentou em24 horas de 182 para 207. O Estado de São Paulo concentra quase a metade dos casos em investigação - 91. O número de suspeitas de coronavírus no Estado cresceu 37% desde a sexta-feira. Ainda segundo os dados do ministério, 79 casos já foram descartados.
Depois de São Paulo, o Rio Grande do Sul é o Estado com maior número de suspeitas (27), mas o número se manteve estável nas últimas 24 horas. Em seguida, vem Rio (19) e Minas (17). O ministério afirma que os casos suspeitos do novo coronavírus só passam a ser classificados dessa forma se a pessoa monitorada tiver febre mais um sintoma (como tosse e dificuldade respiratória) e tiver viajado para um dos 16 países colocados em alerta nos últimos 14 dias, incluindo a Itália. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
É o segundo caso em São Paulo com infecção importada - ou seja, envolvendo uma pessoa que veio de uma área com o vírus, novamente a Itália. O ministério frisou que "não há evidências de circulação do vírus em território nacional".
Durante toda a semana, as autoridades de saúde afirmaram que não há motivo para alarde. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que não existe motivo para "desespero". "Não, não. Longe disso."
O governo federal reiterou que o sistema de saúde nacional está preparado para atender a população, colher amostras e identificar o vírus. Da mesma forma, a Secretária de Saúde de São Paulo publicou nota em que reafirma que a "apesar da nova confirmação, não há mudança da situação nacional, pois não existem evidências de circulação sustentada do vírus em território brasileiro".
Esse segundo caso confirmado teve atendimento também no Hospital Albert Einstein. O paciente é um homem, de 32 anos, que procurou a unidade de saúde. O resultado do exame saiu neste sábado. Ele não permaneceu internado. O homem chegou a São Paulo na quinta-feira, de um voo procedente de Milão, na região da Lombardia, quando seus sintomas, tosse e dor de garganta, tiveram início.
Durante o voo, ele usou máscara. No atendimento, foram relatados febre, mialgia (dor muscular) e cefaleia (dor de cabeça). O paciente recebeu a orientação de isolamento domiciliar, uma vez que o quadro clínico é leve e estável.
O homem estava acompanhado da mulher, que é agora seu único contato domiciliar, e permanece assintomática até o momento. Ambos estão em isolamento domiciliar e recebem monitoramento diário pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. A investigação de contatos próximos durante o voo e outros locais está em curso por meio das secretarias estadual e municipal, em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Sem contraprova. O Ministério da Saúde considerou final os testes realizados pelo Hospital Israelita Albert Einstein (mais informações ao lado). Com isso, não haverá necessidade de contraprova. O resultado do exame será encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz só para monitoramento genético do vírus.
O primeiro caso de coronavírus no Brasil também foi registrado em São Paulo e o paciente também esteve na Itália, na região da Lombardia, norte do país, a mais afetada pelo surto de coronavírus. O caso foi confirmado na segunda-feira. O paciente é um empresário de 61 anos, que vive na capital paulista, está em casa e passa bem. O mesmo vale para parentes e pessoas que estiveram com ele. Segundo o ministério, não há relação entre os casos.
Estados
Os governadores do Sul e do Sudeste definiram, em reunião em Foz do Iguaçu, que devem pedir ajuda do Ministério da Saúde para o enfrentamento ao novo coronavírus. Em carta, os dirigentes devem apoiar o pedido de secretários de Saúde para que o governo federal reforce os repasses para atendimentos de média e alta complexidade.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, informou ao Estado que o pedido seria de R$ 1 bilhão, a ser dividido pelos Estados. A ideia é usar o recurso para custear a instalação de leitos de UTI para atendimento de pacientes da nova doença. Os governadores devem pedir também o envio de insumos e agilidade na contratação de kits para leitos de UTI. A expectativa é de que governadores de outras regiões também deem apoio ao pleito, quando realizarem reuniões de seus fóruns.
O Ministério da Saúde afirma que poderá alugar até 1 mil kits de equipamentos para instalar leitos de UTI nos Estados. Os contratos serão feitos se houver demanda. Segundo o Conass, os Estados ainda teriam de custear equipes médicas, exames laboratoriais e a logística de montagem dos leitos.
A carta dos governadores do Sul e Sudeste serviria como apoio político ao pedido dos secretários estaduais. O ministério publicou contratos para compras de insumos como álcool em gel. A pasta também refez edital para compra de 24 milhões de máscaras, após acordo com a indústria. A ideia agora é que mais de uma empresa forneça o material.
Casos
Segundo atualização, o número de casos suspeitos de Covid-19 no Brasil aumentou em24 horas de 182 para 207. O Estado de São Paulo concentra quase a metade dos casos em investigação - 91. O número de suspeitas de coronavírus no Estado cresceu 37% desde a sexta-feira. Ainda segundo os dados do ministério, 79 casos já foram descartados.
Depois de São Paulo, o Rio Grande do Sul é o Estado com maior número de suspeitas (27), mas o número se manteve estável nas últimas 24 horas. Em seguida, vem Rio (19) e Minas (17). O ministério afirma que os casos suspeitos do novo coronavírus só passam a ser classificados dessa forma se a pessoa monitorada tiver febre mais um sintoma (como tosse e dificuldade respiratória) e tiver viajado para um dos 16 países colocados em alerta nos últimos 14 dias, incluindo a Itália. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.