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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Weintraub alerta escolas para 'medidas emergenciais' após anúncio de pandemia

'Já estamos nos preparando, sempre orientados pelo Ministério da Saúde, para que, caso venha a acontecer qualquer coisa, os danos sejam os menores possíveis', afirmou o ministro


postado em 11/03/2020 16:38 / atualizado em 11/03/2020 18:01

(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
O ministro da Educação Abraham Weintraub disse em vídeo publicado no Twitter nesta quarta-feira (11/3), que as instituições de ensino devem se “preparar para medidas emergenciais pontuais” após o anúncio de pandemia do novo coronavírus.

“Já estamos nos preparando, sempre orientados pelo Ministério da Saúde, para que caso venha a acontecer qualquer coisa, os danos sejam os menores possíveis. Uma cidade ou região que precise ter uma atenção mais especial para que nós tenhamos prontos um plano de aulas remotas”, afirmou Weintraub



Apesar disso, durante a audiência da Comissão Geral, na Câmara dos Deputados, feita na tarde desta quarta-feira, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse que não vê a possibilidade de suspensão das aulas. Isso porque existe um potencial de risco para avós das crianças, que, por serem idosos, integram o principal grupo de risco da Covid-19. 

O ministro ainda deu possíveis alternativas para as aulas presenciais. "Você manda (o conteúdo das) aulas para os alunos, disponibiliza o e-mail, o YouTube, Skype, (conexão de) internet, (tudo) pra você evitar aglomeração e evitar transmissão mais aguda do coronavírus”, explicou.

Nesse sentido, universidades, faculdades e institutos deverão adaptar seus calendários para um cenário de contingência, por exemplo, suspendendo simpósios e adiantando férias.

Entenda 


Durante a manhã, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a epidemia de COVID-19, que infectou mais de 110 mil pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro, pode ser considerada uma 'pandemia'. 

O número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil subiu para 37. Entre os novos casos confirmados, foram identificados um novo no Rio Grande do Sul e dois novos no Rio de Janeiro. No total, São Paulo concentra a maioria das pessoas infectadas (19), seguido de Rio de Janeiro (10), Bahia e Rio Grande do Sul (2) e Alagoas, Espírito Santo Minas Gerais e Brasília (1).

Os casos suspeitos ficaram em 876. Já os casos descartados somaram 880. A taxa de letalidade (a proporção de mortes em decorrência do vírus pelo número de casos) está em 3,4.
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.   
 


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