O Brasil já tem mais de 100 casos confirmados do novo coronavírus. Somente o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, já registrou 98 casos, dos quais apenas 43 foram notificados às autoridades de saúde. Ontem, balanço do Ministério da Saúde apontava a existência de 77 casos no país. Também ontem, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou, o segundo diagnóstico do novo coronavírus em Minas Gerais.
No balanço oficial, São Paulo lidera, com 42 casos. Depois, aparecem Rio de Janeiro (16), Paraná (6), Rio Grande do Sul (4), Bahia (2), Pernambuco (2), Distrito Federal (2), Minas Gerais (2), Espírito Santo (1) e Alagoas (1). De acordo com a mais recente atualização, são 1.422 casos suspeitos, a maioria deles (704) no estado de São Paulo. Não foi registrado óbitos e há apenas um caso grave, referente à paciente de 52 anos do DF, que está internada.
No balanço oficial, São Paulo lidera, com 42 casos. Depois, aparecem Rio de Janeiro (16), Paraná (6), Rio Grande do Sul (4), Bahia (2), Pernambuco (2), Distrito Federal (2), Minas Gerais (2), Espírito Santo (1) e Alagoas (1). De acordo com a mais recente atualização, são 1.422 casos suspeitos, a maioria deles (704) no estado de São Paulo. Não foi registrado óbitos e há apenas um caso grave, referente à paciente de 52 anos do DF, que está internada.
O Ministério da Saúde prevê a aproximação da transmissão comunitária, quando não é mais possível detectar de quem veio o vírus. Na tentativa de conter a disseminação, a pasta regulamentou a normatização de isolamento e quarentena. “O caso confirmado, juntamente aos familiares que vivem no mesmo domicílio devem ficar em isolamento por 14 dias, independente dos sintomas”, explicou o secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira. Todos receberão a notificação e quem desobedecer às normas fica sujeito a sanções do judiciário.
Para garantir atendimento, o Ministério da Saúde está reforçando a capacidade assistencial da Atenção Primária durante a emergência do coronavírus. Uma das ações é o lançamento do Saúde na Hora 2.0. Mesmo em postos em que atuem duas equipes, será permitido estender o horário de atendimento. Para isso, foram abertas mais 5,8 mil vagas para que médicos com CRM brasileiro possam assumir o contrato temporário por um ano. Com a mudança, a pasta espera alcançar 40 milhões de brasileiros.
Outra medida é a locação de até 2 mil leitos de UTI exclusivamente para atender a situação emergencial do coronavírus. Além disso, a pasta prometeu habilitar todos os leitos que estiverem prontos e apenas aguardando o aval do governo, cabendo a cada gestor local fazer a solicitação. “Nenhum hospital pediu reforço de leito. Não teria justificativa (agora). Serão alocados nas cidades, hospitais, onde demanda estiver ultrapassando a capacidade Instalada”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.
O ministério informou que há 28 mil leitos habilitados pelo governo federal no SUS. Trata-se de estruturas custeadas pela União, a pedido dos governos estaduais. Além do orçamento já liberado para situações de emergência, o ministério deve ter um incremento de mais R$5 bilhões vindos do orçamento impositivo.
Recursos
O presidente Jair Bolsonaro disse que assinará hoje a Medida Provisória (MP) que libera R$ 5 bilhões, via emendas, para o enfrentamento do novo coronavírus. O valor atende a um pedido feito ontem, pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante visita ao Congresso para prestar esclarecimentos sobre a situação do Covid-19 no país. A MP tem efeito imediato após a publicação.“A gente pede a Deus que esse problema logo dissipe aqui no nosso país e a gente volte à normalidade. Problemas estamos tendo pela frente: a questão da bolsa de valores, que despenca, dólar que sobe; isso está acontecendo no mundo todo”, disse Bolsonaro. “Medidas econômicas a equipe tem tomado; agora, não somos aquelas potências que têm recursos em abundância, como os EUA, que podem socorrer com muito mais propriedade as pequenas empresas. Temos orçamento bastante engessado”, disse Bolsonaro.
Em seguida, Mandetta interrompeu Bolsonaro e lembrou da liberação de R$ 5 bilhões. “Essa MP amanhã, são R$ 5 bilhões exatamente para essa questão do coronavírus aí”, declarou o presidente. Na qauarta-feira, Mandetta agradeceu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pelo esforço para conseguir os recursos. “Muito obrigado ao presidente (da Câmara) Rodrigo Maia por ter sensibilizado todos os líderes a liberar essas emendas", disse Mandetta na comissão da Câmara sobre o enfrentamento da doença. Depois, Maia evitou classificar o gesto como "acordo" porque disse que o governo não gosta de usar essa palavra.