Uma engenheira biomédica e ativista pela ciência de apenas 26 anos desenvolveu um projeto colaborativo para desenvolver equipamentos hospitalares com o objetivo de ajudar no tratamento aos pacientes com coronavírus em todo o Brasil. A ação já conta com mais de mil pessoas cadastradas no formulário de apoiadores. Há cerca de 100 voluntários mineiros de oito cidades.
O Brasil já registrou 1.546 casos confirmados de Covid-19. Até o momento, são 25 mortes confirmadas, sendo 22 no estado de São Paulo e três no Rio de Janeiro. Já Minas Gerais não registrou mortes, segundo o Governo de Minas, mas tem 83 casos confirmados. O boletim divulgado na tarde de ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) aponta 7.190 possíveis casos de coronavírus em investigação.
A ideia surgiu da paulista Thabata Ganga depois que ela leu notícias que diziam que engenheiros italianos estavam se mobilizando para ajudar os hospitais durante a crise de Covid-19 com o auxilio de uma impressão 3D. Foi então que ela pensou que poderia se mobilizar e fazer o mesmo no Brasil, antes mesmo de chegar na gravidade em que a doença se espalha na Italia. Ontem, somavam-se uma média de 651 mortes por dia, totalizando agora 5.476 vítimas fatais.
"Movimentei as minhas redes de contatos de cientistas e começamos a pensar em alternativas para ajudar a saúde do país nesse momento", contou ela ao jornal Estado de Minas. Assim, foram mapeados dois principais tipos de equipamentos: de segurança e de ventilação.
Os de segurança incluem todo tipo de equipamento que podem proteger os profissionais da saúde como: óculos, mascaras, macacões e viseiras. "Já temos diversos modelos de máscaras e viseiras sendo impressos no Brasil inteiro, todos baseados em modelos abertos e melhorados por equipes interdisciplinares no país inteiro", contou.
Os projetos de ventilação são os mais emergenciais, pois é extremamente necessário para os pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
"Estamos articulando, agora, dentro da rede, para que esses projetos sejam adaptado para produção industrial e fabricado dentro do rigor necessário para um equipamento de saúde. Estamos desenvolvendo um plano emergencial junto com a Casa Cívil da presidência da republica e discutindo com o ministério da saúde e com a Anvisa uma metodologia segura para a produção utilizando impressão 3D", acrescentou.
Os Equipamento de Proteção Individual feitos por impressão 3D, como as máscaras faceshield, custam menos de R$ 10. Os ventiladores custam R$600, porém o projeto está em fase de adaptação para a produção industrial e o grupo ainda está levantando os custos.
Thabata explica que os financiamentos virão do governo, do ministério público, de doações de empresas e dos voluntários. Ela explica que estão desenvolvendo uma plataforma online para gerenciar a logística, desde o pedido do hospital, até a entrega dos equipamentos.
Todos os voluntários que se inscreveram vão fornecer equipamentos para as cidades onde moram.
"É maravilhoso ver que as pessoas do Brasil inteiro estão se mobilizando volutariamente para buscar soluções tecnológicas para combater a pandemia, isso é muito importante", finalizou.
O Brasil já registrou 1.546 casos confirmados de Covid-19. Até o momento, são 25 mortes confirmadas, sendo 22 no estado de São Paulo e três no Rio de Janeiro. Já Minas Gerais não registrou mortes, segundo o Governo de Minas, mas tem 83 casos confirmados. O boletim divulgado na tarde de ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) aponta 7.190 possíveis casos de coronavírus em investigação.
A ideia surgiu da paulista Thabata Ganga depois que ela leu notícias que diziam que engenheiros italianos estavam se mobilizando para ajudar os hospitais durante a crise de Covid-19 com o auxilio de uma impressão 3D. Foi então que ela pensou que poderia se mobilizar e fazer o mesmo no Brasil, antes mesmo de chegar na gravidade em que a doença se espalha na Italia. Ontem, somavam-se uma média de 651 mortes por dia, totalizando agora 5.476 vítimas fatais.
"Movimentei as minhas redes de contatos de cientistas e começamos a pensar em alternativas para ajudar a saúde do país nesse momento", contou ela ao jornal Estado de Minas. Assim, foram mapeados dois principais tipos de equipamentos: de segurança e de ventilação.
Os de segurança incluem todo tipo de equipamento que podem proteger os profissionais da saúde como: óculos, mascaras, macacões e viseiras. "Já temos diversos modelos de máscaras e viseiras sendo impressos no Brasil inteiro, todos baseados em modelos abertos e melhorados por equipes interdisciplinares no país inteiro", contou.
Os projetos de ventilação são os mais emergenciais, pois é extremamente necessário para os pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
"Estamos articulando, agora, dentro da rede, para que esses projetos sejam adaptado para produção industrial e fabricado dentro do rigor necessário para um equipamento de saúde. Estamos desenvolvendo um plano emergencial junto com a Casa Cívil da presidência da republica e discutindo com o ministério da saúde e com a Anvisa uma metodologia segura para a produção utilizando impressão 3D", acrescentou.
Os Equipamento de Proteção Individual feitos por impressão 3D, como as máscaras faceshield, custam menos de R$ 10. Os ventiladores custam R$600, porém o projeto está em fase de adaptação para a produção industrial e o grupo ainda está levantando os custos.
Thabata explica que os financiamentos virão do governo, do ministério público, de doações de empresas e dos voluntários. Ela explica que estão desenvolvendo uma plataforma online para gerenciar a logística, desde o pedido do hospital, até a entrega dos equipamentos.
Todos os voluntários que se inscreveram vão fornecer equipamentos para as cidades onde moram.
"É maravilhoso ver que as pessoas do Brasil inteiro estão se mobilizando volutariamente para buscar soluções tecnológicas para combater a pandemia, isso é muito importante", finalizou.