O Ministério da Saúde, que, na chegada do coronavírus (COVID-19) ao Brasil, não recomendava o uso de máscaras para a população em geral, voltou atrás e pediu que as pessoas usem o item. A solicitação veio do secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis.
Gabbardo disse que a pasta da Saúde, ao perceber um número elevado de casos confirmados, nos quais as pessoas estavam assintomáticas, passou a orientar a população que usasse máscaras, sobretudo no transporte coletivo.
“Começamos trabalhando na linha de isolar pessoas sintomáticas para diminuir o risco do contágio, mas com o tempo fomos percebendo que isso não era suficiente. Isso evoluiu para uma nova forma para a gente reduzir a transmissão, que é a utilização das máscaras. No início não recomendávamos o uso de máscaras para a população no geral. Hoje, no transporte coletivo, por exemplo, acho que se impõe a necessidade da máscara, pois protege as pessoas da transmissão”, disse o secretário-executivo.
A orientação vem de encontro com a principal recomendação do Ministério da Saúde nos últimos dias, que é a utilização de máscaras de pano. A pasta salientou que máscaras caseiras podem ser feitas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente.