Uma pesquisa de opinião pública nacional divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas indica que a maioria da população brasileira acredita que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), não está gerindo a crise do coronavírus de maneira adequada. A maior parte dos brasileiros também diz confiar mais nas informações prestadas pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Entre os entrevistados, 56,2% responderam ‘não’ ao serem questionados se Bolsonaro está conduzindo a crise de maneira adequada; 38,7% responderam ‘sim’ e 5,1% não souberam ou não opinaram.
Ao serem perguntados se confiam mais nas informações prestadas por Bolsonaro ou por Mandetta, 57,6% dos entrevistados afirmaram ter mais confiança no ministro, enquanto 37,5% disseram que confiam mais no presidente. Os 4,9% restantes não souberam ou não opinaram.
Sobre a postura isolada de Mandetta, 65,7% das pessoas responderam que o ministro da Saúde está conduzinto a crise de maneira adequada, contra 28,7% que opinaram de maneira contrária; 5,6% não opinaram.
Sobre a postura isolada de Mandetta, 65,7% das pessoas responderam que o ministro da Saúde está conduzinto a crise de maneira adequada, contra 28,7% que opinaram de maneira contrária; 5,6% não opinaram.
Isolamento social
A pesquisa tratou também da opinião dos brasileiros sobre as medidas de distanciamento social adotadas para tentar frear a disseminação da Covid-19. Sobre esse assunto, 65,1% das pessoas afirmaram serem favoráveis ao modo que o isolamento está sendo realizado, enquanto 31,1% se posicionaram contra. Os demais 3,8% não opinaram ou não souberam.
Segundo o Instituto Paraná Pesquisas, o universo das estatísticas abrange a população brasileira. Foi utilizada uma amostra de 2.372 pessoas, divididos por sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. O trabalho de levantamento de dados foi feito através de questionários online com habitantes com 16 anos ou mais em 26 estados e Distrito Federal e em 208 municípios brasileiros entre os dias 6 e 7 de abril de 2020.
A entidade afirma que essa amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95% para uma margem de erro de estimada em aproximadamente 2% para os resultados gerais.