A Funai confirmou a morte de mais dois indígenas neste sábado, vítimas do novo coronavírus, em Manaus (AM), região que enfrenta uma forte escalada da covid-19.
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Número 2 da Saúde ignora aglomerações de Bolsonaro e ironiza repórter Caiado passa álcool em gel antes de cumprimentar Bolsonaro em GoiásSegundo hospital de campanha do governo será construído em Manaus, diz MandettaFuncionário da Funai vai receber R$ 77,7 mil por curso de pós-graduaçãoPor coronavírus, governo destinará R$ 4,7 bi a povos tradicionais, diz DamaresO indígena Tikuna, segundo a Funai, foi removido do Hospital de Tabatinga (AM), em UTI aérea do Estado, para tratar de problemas cardíacos. Estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Delphina Aziz, em Manaus. Durante o período de tratamento hospitalar, o teste para covid-19 acusou positivo, o que agravou ainda mais seu quadro.
A indígena Kokama estava internada, desde 28 de fevereiro, na cidade de Manaus, para tratamento de anemia. O quadro da paciente agravou-se após contrair a covid-19, quando passou a respirar por aparelhos. De acordo com o atestado de óbito, a indígena faleceu em decorrência de insuficiência respiratória aguda.
Ontem, a Funai confirmou a morte de um indígena yanomami de apenas 15 anos de idade. Alvaney Xiriana Pereira havia sido diagnosticado com coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, o jovem estava internado no Hospital Geral de Roraima e faleceu na quinta-feira, 9, vítima de síndrome respiratória aguda grave.
Há pelo menos mais seis casos confirmados de contaminação. A Secretaria Especial de Saúde Indígena, do governo federal, orientou indígenas a evitarem deslocamentos das aldeias a centros urbanos, assim como não permitirem a entrada de pessoas externas em suas terras. Conforme o ministério, 800 mil indígenas vivem em aldeias sob a responsabilidade de atendimento dos 34 distritos sanitários especiais em todo o País.