O número de mortes por coronavírus no Brasil subiu para 2.462. Os casos confirmados, por sua vez, são 38.654. Em 24 horas, o país registrou 115 novos óbitos pela infecção. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde deste domingo. A taxa de letalidade está em 6,4%.
O boletim desse sábado apontava 2.347 mortes e 36.599 confirmações. São, portanto, 2.055 novos infectados em relação ao boletim desse sábado.
O cenário mais crítico do país é enfrentado por São Paulo. Neste domingo, o estado ultrapassou a marca de mil mortes ocasionadas pela COVID-19. Por lá, foram registradas 14.267 confirmações e 1.015 óbitos. A taxa de letalidade é de 7,1%.
A segunda unidade da federação com mais casos confirmados e óbitos é o Rio de Janeiro. As 4.765 infecções, com 402 mortes, representam 8,4% de letalidade.
Sudeste concentra casos
A região Sudeste tem mais da metade dos casos confirmados da COVID-19. De acordo com o Ministério da Saúde, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais têm, juntos, 21.285 registros, 55,1% do total nacional.
A segunda região mais afetada pela doença é o Nordeste, com 9.300 casos — 24,1% de todos os registros brasileiros. Chama a atenção a situação da Paraíba, onde 29 dos 236 doentes morreram. A taxa de letalidade do estado é a maior do Brasil: 12,3%. Com 3.252 ocorrências, o Ceará é o estado nordestino com mais casos. Desses, 186 óbitos foram contabilizados (5,7% de letalidade).
No Nordeste, o maior número de mortos está em Pernambuco, onde 216 das 2.459 contaminações resultaram em óbitos. O número diz respeito a 8,8% dos diagnósticos positivos dados no estado.
Em Alagoas, assim como na Paraíba e em Pernambuco, a taxa de letalidade está acima da média nacional. Segundo o Ministério da Saúde, 9,4% das 159 das infecções contraídas no estado resultaram em mortes. São 15 óbitos em solo alagoano.
Os 3.691 casos do Norte representam 9,5% do total brasileiro. O Amazonas tem 2.044 deles, além de 182 mortes, o que significa 8,9% de letalidade.
O Sul, por sua vez, soma 2.816 infectados — 7,3% dos dados nacionais. Sozinho, o Paraná soma 987 doentes e 48 mortos, 4,9% do boletim estadual.
O Distrito Federal é responsável por 827 dos 1.562 casos ocorridos no Centro-Oeste. A região tem, ao todo, 4% das confirmações do país. Na unidade federativa que abriga Brasília, 24 pessoas — 2,9% dos casos — morreram em decorrência da COVID-19.
O Centro-Oeste tem o estado brasileiro com menos incidência da doença. Em Tocantins, 33 cidadãos testaram positivo para a doença. Até agora, uma morte foi registrada.
Nova queda nos casos
Os números do Ministério da Saúde apontam, também, que o domingo foi o segundo dia seguido com queda na quantidade de novos casos em relação à data anterior. As 2.055 infecções contabilizadas nas últimas 24 horas representam um aumento de, aproximadamente, 5%.
O índice de crescimento está abaixo do que foi registrado entre sexta-feira e sábado, quando 2.917 novas contaminações passaram a constar no boletim federal. A ‘queda dupla’ na curva de infecções ocorridas no Brasil acontece após um súbito aumento de 1.152 casos na sexta-feira. Naquela data, o Brasil registrou 3.257 novos casos. No dia anterior, haviam sido 2.105.
Minas Gerais
Setenta e sete pessoas foram diagnosticadas com o coronavírus em Minas Gerais nas últimas 24 horas. Segundo o mais recente boletim da secretaria de Estado de Saúde, divulgado na manhã deste domingo, as cidades mineiras têm, ao todo, 1.154 ocorrências da doença. O número de óbitos está em 39.A taxa de letalidade do coronavírus em solo mineiro é de 3,4%.