Em um período de um mês, o Fundo Emergencial para a Saúde - Coronavírus Brasil conseguiu arrecadar o valor de R$ 5 milhões. Hoje, o fundo conta com mais de quatro mil doadores, desde pessoas físicas a empresas de todos os tamanhos e áreas de atuação.
O valor arrecadado é revertido em materiais como respiradores, testes rápidos do coronavírus, máscaras, luvas, equipamentos hospitalares para UTI entre outros itens de necessidade das instituições.
Os beneficiados atuais são Fiocruz, Santa Casa de São Paulo, Comunitas, Hospital Santa Marcelina e Hospital São Paulo. "Este é um movimento que engaja além de empresas e grandes filantropos, a sociedade como um todo. É uma união inédita em torno da saúde pública", explica a presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), Paula Fabiani.
Apesar das doações serem de menor valor e mais pulverizadas, as doações das pessoas comuns respondem por 25% do valor captado, ultrapassando a marca de R$ 1 milhão, prova do poder de transformação da sociedade civil.
As pessoas físicas doam, em média R$ 328,00, valor bem acima do praticado historicamente, o que demonstra o nível de engajamento da população. A doação mínima é de R$ 20, que corresponde a um teste rápido produzido pela Fiocruz.
Para incentivar ainda mais doações a partir de uma perspectiva otimista e mobilizar mais a sociedade civil, o Fundo lançou a campanha "Abrace a Saúde" no Instagram. São fotos de abraços de quem já doou para o Fundo somando-se em uma homenagem aos profissionais da saúde e em um chamado a quem ainda não se engajou.