O Ministério da Cidadania anunciou na noite desta quarta-feira que não irá antecipar pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600, benefício concedido a trabalhadores informais durante a pandemia da COVID-19. A promessa, tanto do Ministério quanto da Caixa Econômica Federal, era de que o valor estivesse disponível nesta quinta-feira (23), o que não será possível.
Segundo nota emitida pela pasta, o número de pessoas cadastradas para receber o benefício superou as previsões do governo, sendo necessário, portanto, solicitar um crédito suplementar.
O trecho da nota referente à segunda parcela do benefício diz que “tanto o Ministério da Cidadania quanto a Caixa manifestaram seu desejo de antecipar o pagamento da segunda parcela. No entanto, devido ao alto número de informais cadastrados e a determinação do governo em não deixar ninguém para trás, todas as expectativas foram superadas e tornou-se imperativo solicitar crédito suplementar para poder completar o atendimento a todos”.
Ainda segundo o anúncio do governo, “o Ministério da Cidadania produziu nesta data uma nota técnica e já solicitou ao Ministério da Economia a previsão para uma suplementação orçamentaria o mais rápido possível. Em virtude disso, por fatores legais e orçamentários, pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, estamos impedidos legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio-emergencial”.
O Ministério da Cidadania informou, ainda, que após a definição da suplementação orçamentária pelo Ministério da Economia, o atendimento da primeira parcela será completado. Só depois será anunciado o calendário de pagamento da segunda parcela do mês de maio.