Distorções naturalizadas ao longo do tempo, entre bairros, cidades, estados e países, estão expostas com o novo coronavírus. A origem grega da palavra pandemia guarda a chave da única forma possível de resolver o problema. O termo significa: 'o povo inteiro'. Veja vídeo abaixo.
A questão se impõe em diferentes escalas: da proximidade das pessoas em situações de rua ou que vivem em aglomerados à complexidade da dimensão geopolítica internacional - e a distribuição global de recursos.
"Algumas nações vão controlar a epidemia, mas se não ajudarem o mundo a fazer o mesmo, essa doença vai acabar voltando e gerando novas ondas de infectados, até que tenhamos a vacina", explica a infectologista Miriam Dal Ben, do Hospital Sírio Libanês.
Vai chegar o momento em que o planeta vai ter que unir forças pra combater a COVID-19.
Miriam Dal Ben, infectologista do Hospital Sírio Libanês
Luciana Maria Silva Lopes, chefe do serviço de biologia celular da Fundação Ezequiel Dias acredita que o grupo de países mais ricos do mundo terá de se mobilizar na ajuda econômica: "Estamos em um mundo globalizado, a doença viaja rapidamente. Se essa funcionou assim, imagine o que está por vir. Temos de estar melhor preparados"
É preciso pensar na criação de um apoio de saúde universal, para que a gente consiga superar isso juntos, porque a fragilidade de um pode atingir o outro.
Luciana Maria Silva Lopes, chefe do serviço de biologia celular da Fundação Ezequiel Dias
Veja o vídeo #praentender