Uma enfermeira do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, registrou boletim de ocorrência na segunda-feira (27), para denunciar a falta de médicos na unidade. Isso aconteceu após uma mulher que estava internada na ala dedicada a pacientes com COVID-19 morrer quando nenhum profissional estava atendendo no local. O hospital está com o quadro de funcionários reduzido porque muitos adoeceram, e também tem registrado debandada de médicos - pelo menos sete teriam se demitido. Na terça-feira (28), corpos em cima de macas enfileiradas em um corredor do hospital aguardavam vaga no necrotério.
Imagens de cinco macas com corpos foram publicadas pelo Portal UOL. Funcionários dizem que o necrotério do hospital está lotado. Um contêiner refrigerado, para armazenar mais corpos, foi adquirido. O jornal O Estado de S. Paulo pediu posicionamento à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio, mas ainda não obteve retorno.
O boletim de ocorrência sobre falta de médicos foi registrado pela enfermeira Priscila Villela, que também pretende acionar o Ministério Público e o Conselho Regional de Enfermagem. "Se os médicos estão pedindo demissão, a prefeitura tem que repor. Não tem como ter uma emergência de paciente de COVID-19 sem médico lá dentro, para poder prestar assistência. Tem passado plantões 24 horas sem médico lá dentro para poder dar suporte", disse Priscila à TV Globo.
Imagens de cinco macas com corpos foram publicadas pelo Portal UOL. Funcionários dizem que o necrotério do hospital está lotado. Um contêiner refrigerado, para armazenar mais corpos, foi adquirido. O jornal O Estado de S. Paulo pediu posicionamento à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio, mas ainda não obteve retorno.
O boletim de ocorrência sobre falta de médicos foi registrado pela enfermeira Priscila Villela, que também pretende acionar o Ministério Público e o Conselho Regional de Enfermagem. "Se os médicos estão pedindo demissão, a prefeitura tem que repor. Não tem como ter uma emergência de paciente de COVID-19 sem médico lá dentro, para poder prestar assistência. Tem passado plantões 24 horas sem médico lá dentro para poder dar suporte", disse Priscila à TV Globo.